Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), inaugurado em março de 2018, o Teatro Paschoal Carlos Magno, mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), completa cinco anos nesta quinta-feira, 2, consolidado como um equipamento cultural de referência na cidade e com o desafio de expandir sua influência para toda a Zona da Mata Mineira. Sob gestão da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o espaço é multifacetado, recebendo espetáculos e eventos nos mais diversos segmentos artísticos, da dança ao teatro, do cinema à música, passando pela literatura, arte circense e cultura geek, entre outras áreas. Em 2022, recebeu 47 espetáculos, quase um por semana, atraindo aproximadamente 30 mil pessoas. Boa parte deste público acessou o espaço com benefício de políticas de gestão que garantem ingressos gratuitos ou com preços acessíveis.
Além de ser um ambiente de fruição cultural, o Paschoal estimula o aprendizado de práticas artísticas e funciona como laboratório de criação, sendo utilizado para cursos e oficinas. “Somente no ano passado, foram 2.688 horas de ensaio nas salas disponibilizadas gratuitamente para grupos, companhias e artistas locais”, pontua a supervisora da casa de espetáculos, Vanessa Cupertino. Com uma estrutura moderna, o complexo inclui o palco principal, cuja plateia oferece 407 lugares, salas de ensaio, camarins, saguão de entrada e um porão multiúso. Em 2021, o equipamento ganhou também uma sala de exposição, a Galeria Ruth de Souza, que mantém uma agenda contínua e diversificada, contabilizando 11 mostras em 2022.
Como teatro municipal, o Paschoal Carlos Magno tem o compromisso de valorizar artistas radicados na cidade e na Zona da Mata, criando mecanismos que valorizam e incentivam esse grupo e fortalecem expressões identitárias da região. O assessor do espaço Giovane Machado, destaca que, ao mesmo tempo, a casa recebe grandes nomes da arte e da cultural nacional, como o ator Edson Celulari, a atriz Vera Holtz, o escritor Itamar Vieira Júnior e o ambientalista, filósofo e escritor Ailton Krenak.
Para o futuro, a direção do Paschoal projeta ampliar ainda mais o alcance de suas ações, com estratégias que possam atrair os mais diversos públicos e artistas, reforçando a tradição cultural da cidade. O teatro também almeja solidificar-se, cada vez mais, como espaço de sociabilidade, capaz de inserir a arte e a cultura no conjunto de práticas cotidianas de seus cidadãos.