Criado em 1997, no Rio, numa cerimônia a que compareci, o Canal Futura, da Rede Globo, tem tido uma trajetória de êxitos indiscutíveis.
Fez 25 anos e o seu diretor João Alegria nos disse que o canal tem tido cerca de 30 milhões de espectadores regulares, o que é um fato notável, como contribuição para a formação de professores e alunos. Com o seu trabalho, compensou de certa forma o período trágico da pandemia, em que houve graves danos à educação do país.
Deve-se a existência do Canal Futura à Fundação Roberto Marinho, que teve a habilidade de reunir entidades privadas, inclusive vários bancos, para investir na educação pública, financiando os seus mais de 1,4 milhão de professores e gestores, na sua atividade em favor da educação básica e empreendedora. Um dos pontos altos desse empenho é o seu zelo pela diversidade, que está sempre presente na sua programação, que é nacional, ou seja, percorre todo o território brasileiro.
Como acontece com o programa “Identidade Brasil”, que apresentamos há mais de cinco anos, a veiculação é via TV e web, em notáveis parcerias com secretarias de educação e universidades, com o uso de kits pedagógicos hoje indispensáveis. A verdade é que isso tornou possível a valorização do ensino à distância, que hoje tem mais alunos do que o ensino presencial, o que é um fenômeno da educação brasileira.
A preocupação hoje em dia é a valorização dos conteúdos, a fim de que se alcance a necessária qualidade. E o Canal Futura trabalha igualmente pela cultura brasileira, com os seus programas muito bem selecionados. A negritude é muito prestigiada e também se ressalta o papel da mulher em nossa sociedade, como é natural que aconteça. Outro aspecto que registro, na audiência do canal especializado, é a valorização da educação, em todos os seus níveis. Na verdade, como se afirma nos meios especializados, educação e cultura são irmãs siamesas. Uma não pode viver sem a outra. A direção do Canal Futura compreendeu isso e pratica essa simbiose. Ganham com isso os seus milhões de espectadores.