“Ai daqueles que, nas suas camas, intentam a iniquidade e maquinam o mal; à luz da alva o praticam, porque está no poder da sua mão! E cobiçam campos, e os arrebatam, e casas, e as tomam; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança” (Miquéias 2: 1,2).

Tem gente que se esmera em fazer o mal. Tanto mais danosos são seus atos quanto mais staus, prestígio ou poder tal pessoa concentre. Existe gente que se dispõe a qualquer coisa para satisfazer-se ou para se sentir melhor/maior que os semelhantes.

“Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Lucas 16: 11-13)

Tem gente que passa a vida explorando e maltratando, desde cedo até o anoitecer, dia após dia, todo o tempo, maquinando planos para se dar bem às custas dos outros, sendo mais prejudiciais quando dispõem de algum prestígio, estarem investidas de poder político ou concentrarem recursos econômicos.

Quando desejam algo, não importa o dano que causarão ao seu semelhante, simplesmente tomam para si o que querem sem qualquer pudor, sem qualquer limite ou respeito. Os valores de tais pessoas estão corrompidos e nada as detém. Misericórdia!

“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos sem direito; que se serve do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário do seu trabalho” (Jeremias 22: 13)

Via de regra, pessoas que agem assim são admiradas ou, mesmo quando criticadas, seus atos são copiados. Geração após geração, o mal vai sendo transmitido e sobrevivendo no tempo.

“néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos 1: 31,32).

O Cristão tem que ser diferente. Tem que desejar ser diferente e trabalhar para não se deixar seduzir pela maldade. Ser poderoso pra que? Ser prestigiado pra que? Ser rico pra que? Se for para fazer o bem, ok. Se for para fazer o mal, não vale a pena.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12: 2).

Por isso o Cristão não é seduzido pelo poder, prestígio e riqueza, porque ele é governado por um senso moral que não confere o valor que a sociedade deposita em tais coisas. Ele não deseja nada que possa desviá-lo do caminho que o Senhor ja balizou:

“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2: 15-17).

E quando é presenteado com prestígio ou riqueza ou poder, tem consciência de que essas são dádivas de Deus, são oportunidades para fazer o bem, para contribuir na obra do Reino, para exaltar a Cristo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10: 31).

E se não for compatível com tais valores, o homem e a mulher de Deus são aquelas pessoas que abrem mão dos “presentes” etéreos para manterem os corações devotados ao Eterno: “Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará” (Mateus 10: 39).

Não odeie quem faz o mal, porque também aquele coração está em disputa para ser salvo, apenas não queira ser como tal pessoa, não desejando o que ela deseja, não priorizando o que ela prioriza, não agindo como ela age.




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