Uma dúvida que paira na cabeça daquele que pleiteia aos pés do Senhor é: será que eu mereço? Saiba que não! Porém, mesmo sem merecer, Deus em seu infinito amor nos concede o que pedimos por graça:

“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos” (Efésios 2: 4,5).

Acessamos a Graça através da fé:

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Romanos 5: 1,2).

Quando a fé é firme, a oração é poderosa e eficaz: “A oração do justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5: 16b).

Porém, aqui outra dúvida acende, pois quem nesse mundo pode ser designado justo?

“Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Eclesiastes 7: 20).

Pelo mérito próprio e esforço pessoal, de fato, ninguém pode ser chamado justo, porém, mais uma vez, pela graça, mediante a fé, somos justificados:

“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a vanglória? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” (Romanos 3: 24-28).

As Escrituras ensinam que pela fé em Jesus Cristo, somo justificados, Deus nos declara justos e passamos à condição de filhos e, como filhos, somos herdeiros daquilo que o Pai nos promete:

“Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que pode edificá-los e dar-lhes herança entre todos os que são santificados” (Atos dos Apóstolos 20: 32).

Você foi feito(a) filho(a) pela graça de Deus, no sangue derramado de Jesus Cristo, nosso Salvador:

“dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz” (Colossenses 1: 12).

Como filho(a) tornou-se herdeiro(a), então, com confiança, confesse o seu domínio e tome posse da bênção que já lhe foi dada naquela Cruz:

“Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos Santos” (Efésios 1: 18).




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