As grandes lições da Bíblia guardam sempre um propósito prático, seu objetivo é transformar-nos para melhor. Por isso, nada vale compreender e não aplicar: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Romanos 15: 4a).

Vamos refletir sobre um caso concreto muito corriqueiro para derivar dele os ensinos mais sublimes.

Imagine uma cena: um amigo ou uma amiga entusiasmadamente fala para você que acabou de comprar um relógio que desejava muito e o ostenta mostrando seu design e funções. É muito provável que, neste instante, mesmo sem perceber ou mesmo sem demonstrar, você tenha uma dessas três reações que ensejam três tipos de comportamentos:

Comportamento 1: julgamento – você acha ridículo querer tanto e comemorar tanto a aquisição de um simples relógio, ou até considera a pessoa materialista demais, cabeça feita pela moda, exibida, mesquinha, ridícula …

Comportamento 2: soberba – você imediatamente retruca dizendo que esse relógio é até bonitinho, mas que você já teve um igual ou que o que possui é muito mais sofisticado do que aquele.

Comportamento 3: inveja – você não gosta que a pessoa tenha aquele relógio e não você. Então deseja adquirir um igual ou até outro melhor ou mesmo amaldiçoar em seu íntimo, desejando que a pessoa o perca ou estrague.

O exemplo tratou de um relógio, mas poderia ser qualquer outra coisa: uma promoção no trabalho, um aumento de salário, um anúncio de casamento,…

Às vezes, muitos de nós ficamos focados em “grandes pecados”, mas não nos damos conta de pequenas transgressões que podemos cometer involuntariamente no cotidiano, no dia-a-dia mesmo. Por isso, a Palavra nos ensina: vigiar sempre!!! Não deixe o mal aflorar sem que perceba, pois você deve estar consciente de que ele habita todos nós, ameaçando constantemente nossa santidade. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26: 41).

Pois sobre o julgamento, o Texto Sagrado diz: “NÃO julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7: 1).

Sobre a soberba ensina: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16: 18).

E sobre a inveja exorta: “O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos” (Provérbios 14: 30).

No caso fictício que usamos para ilustrar, qual então deveria ser o comportamento adequado à Palavra? Simplesmente, alegrar-se!

Alegrar-se com a alegria do seu próximo, independente dos motivos, da fonte, pois o que importa é que o gozo é lícito e que aquele irmão está feliz. Se nos amarmos uns aos outros, compartilhamos com os irmãos suas alegrias e tristezas: “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram” (Romanos 12: 15).

Leve, generoso, edificante e simples assim!




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