Hoje é um dia muito especial. É o dia em que a humanidade se prepara para rememorar o nascimento do Rei, Jesus Cristo. É preciso não deixar que a mensagem central se perca, ou seja, que em meio à festa, ceia, presentes, o significado da data fique eclipsado.

Mesmo porque a data em si não é uma unanimidade, aliás, é quase certo que Jesus não tenha nascido no 25 de dezembro equivalente do calendário judeu. Nem todos os Cristão comemoram o Natal no mesmo dia, os ortodoxos (Igreja Cristã Oriental), por exemplo, comemoram em 07 de janeiro.

Também hoje em dia temos evidências robustas de que Jesus não nasceu há exatos 2021 anos, é provável que o precioso evento tenha ocorrido alguns anos antes e que os estudiosos se equivocaram na elaboração do nosso calendário (gregoriano) quando foi fixado no século XVI.

Independente das controvérsias, importa o significado espiritual. Não o comercial, não por ser feriado, nem por ser histórico, importa é que nesta noite nós comemoraremos o evento mais fantástico da história da humanidade que foi a encarnação do Verbo Divino, do Filho de Deus, do Rei Absoluto, Jesus Cristo!

Uma data que não pode ser isolada de todas as outras do ano, seja em gratidão, em fé, memória ou em boas ações. Porque mais importante do que celebrar o nascimento carnal de Cristo é cumprir em nossas próprias vidas o seu significado: “Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado” (João 14: 12a).

Agora relembremos o maravilhoso acontecimento através das palavras de Mateus, capítulo 1, verso 18 em diante:

“Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: “José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.

Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: “A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel” que significa “Deus conosco”. Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”.

E Lucas completa a história nos relatando (capítulo 2, versículo 8 em diante):

“Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura”. De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. Quando os anjos os deixaram e foram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer”. Então correram para lá e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura. Depois de o verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino, e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados. Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito.




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