A Carta aos Gálata, capítulo 5, parte inicial do versículo 1, nos ensina: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou”.

As pessoas, em geral, têm uma visão negativa sobre o estilo de vida cristão.

A visão estereotipada é de que as pessoas que seguem as prescrições da Palavra de Deus vivem sob rígidas limitações na forma de falar, vestir, consumir, se relacionar, … Segundo esse ponto de vista, o Cristão está “proibido” de viver experiências e sensações prazerosas: não pode isso, não pode aquilo!

Esse tipo de pensamento, não poucas vezes, afugenta muitos que acabam por não mergulhar fundo na presença de Deus. Fato que nos leva a perguntar: será realmente que o cristianismo implica em perder a liberdade?

Bom, como diz respeito a “perder”, antes é necessário saber se em algum momento houve a posse de liberdade, pois não se pode deixar de ter o que nunca  se teve, concorda?! Sendo assim, é necessário refletir antes sobre outra incógnita: será que neste mundo somos verdadeiramente livres? A nossa sociedade, fundamentada na ética iluminista, produziu a ilusão de que somos. Mas será que isso é verdade?

Na prática, essa mesma sociedade escraviza as pessoas. Você é escravo de um monte de coisas mesmo sem notar: do trabalho, de certo padrão de corpo, de atingir determinadas expectativas, de consumir tais mercadorias, de estar bem relacionado,…

Alguns aspectos dessa escravidão incomodam, como ter de acordar cedo todos os dias e ir para o trabalho, outras são imperceptíveis, como determinados hábitos, ostentar certas coisas, ser bem-sucedido na carreira, estar conectado todo o tempo etc, etc, etc.

Não se engane, a razão da mudança baseia-se no fato dos padrões do mundo não serem os de Deus. Sabemos, ainda que intuitivamente, que a “escravidão velada” não tem qualquer compromisso com o bem e são exatamente os caminho que levam ao mal que o Senhor exige que rejeitemos.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12: 2).

Quando você se entrega ao Pai, a escravidão dos costumes desta Era, começa a esvair, quer você se dê conta disso ou não. O Espírito Santo nos leva a superar o que o mundo valoriza, por isso o apóstolo Paulo nos diz: “onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade” (2 Coríntios 3: 17).

Portanto, não consiste em “perder”, consiste apenas em “trocar”, deixar de ser obrigado a viver de acordo com o padrão imposto pela sociedade, maculada pelo pecado, e viver segundo um padrão que obedece à justiça de Deus.

Isso não tem nada a ver com comida, bebida, roupa,… Pois se reinventar nessas coisas são meras manifestações da novidade de vida, algo mais pleno e profundo. “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14: 17).

Tenha certeza, o que Deus nos diz para abandonar, não faz falta alguma.




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