Confederações de modalidades olímpicas terão R$ 165 milhões em 2022

A Assembleia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira, 8.12, o orçamento da entidade para 2022: R$ 388 milhões. Destes, R$ 326 milhões serão investidos diretamente na atividade-fim, para ações esportivas, o que corresponde a 86% do total. O COB vai destinar R$ 165 milhões dos recursos ordinários da Lei 13.756 (Lei das Loterias) às modalidades olímpicas, maior valor para investimento nas modalidades desde a criação da lei, em 2001, e aumento de 10% em relação a 2021. Antes da aprovação na Assembleia, o orçamento foi chancelado pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal do COB.

Realizada em Aracaju (SE), a Assembleia contou com representantes das confederações olímpicas, membros da Comissão de Atletas do COB e Bernard Rajzman, membro do Comitê Olímpico Internacional.

Além dos R$ 165 milhões dos recursos da Lei das Loterias, o COB investirá ainda R$ 29 milhões no Programa de Preparação Olímpica (PPO), R$ 28 milhões em Missões – Jogos Olímpicos de Inverno Pequim, em fevereiro; Jogos Sul-americanos da Juventude Rosário, em abril; e Jogos Sul-americanos de Assunção, em outubro, além da preparação para Santiago 2023 e Paris 2024.

“O COB vai aprimorar o Centro de Treinamento com a criação do novo Centro de Saúde e Performance. Acreditamos que essa obra no Parque Aquático Maria Lenk vai alavancar a participação nas missões de 2023 e 2024. A expectativa é que comece e termine em 2022”, disse o diretor geral do COB, Rogério Sampaio. Está prevista também a alocação de recursos em diferentes projetos, como ciências do esporte e saúde; educação, através do Instituto Olímpico Brasileiro; e prevenção ao doping, entre outras.

Para o ciclo olímpico 2022-2024, houve aperfeiçoamento dos critérios de distribuição dos recursos das Loterias. Agora o repasse está baseado em 13 critérios, sendo 11 esportivos e 2 de gestão, que representam 50% do orçamento destinado às entidades, respeitando a meritocracia.

Deste percentual, os recursos destinados à avaliação da gestão das confederações devem somar entre 15% e 17% do peso total. Já a outra metade é um valor fixo (piso), distribuído de forma igualitária às confederações.

“Entendemos que a meritocracia é fundamental para o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro. A aplicação eficiente dos recursos melhora resultados. Por isso, conseguimos alcançar ótimos resultados neste ciclo, o que nos mantém confiantes para os Jogos de Paris 2024”, comentou Sampaio.

Transparência

A Lei – A 13.756 destina cerca de 1,7% do valor apostado em todas as loterias federais do país ao COB. Os recursos assegurados por meio da Lei têm permitido ao COB investir no esporte olímpico de forma contínua e crescente.

Todos os recursos recebidos pelo COB passam por etapas e processos que envolvem transparência e disponibilização de informações para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para a Controladoria Geral da União (CGU). As verbas recebidas pelo COB estão sujeitas à auditoria da CGU, que, após as devidas análises, elabora relatório conclusivo e o encaminha ao TCU para aprovação. Essa auditoria é efetuada permanentemente através da disponibilização de informações em plataforma extranet (Extranet-TCU) criada especificamente para esta finalidade.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

 




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