Me dirijo hoje a quem precisa ouvir isto: não se engane nem tenha dúvida, o preconceito e a discriminação são pecados!

As pessoas que procuram desclassificar as outras por causa da cor, etnia, sexo, orientações, condição social ou mesmo religião estão andando completamente fora da Palavra de Deus. Veja o que ela nos diz: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3: 28).

Em Cristo não importa sua origem, cor ou status social. Não há privilégios ou diferenças entre homens e mulheres “porque, para com Deus, não há acepção de pessoas” (Romanos 2: 11).

Tenha sempre uma coisa em mente: o preconceito é obra humana, é mais uma expressão da transgressão e do pecado, uma outra manifestação maligna, mais uma dimensão do mal que governa os corações afastados de Deus.

A discriminação não tem qualquer relação com as instruções que vem do Alto. Se dúvida, meditemos juntos na seguinte passagem:

“E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos” (Colossenses 3: 10, 11).

Os termos que a Escritura Sagrada utiliza, tais como “grego”, “circunciso”, “bárbaro”, “servo” etc, refletem as grandes linhas de diferenças que separavam as pessoas e que eram típicas fontes de preconceitos naquela sociedade que enredava o escritor inspirado.

Porém, com muita fidelidade à intenção do autor, podemos compreender o que ele queria dizer para nós brasileiros que vivemos no século XXI substituindo as palavras originais pelas que fazem sentido no nosso contexto.

Pensemos nas diferenças físicas e culturais relacionadas à epiderme ou origem étnica; neste caso, podemos trocar as palavras “judeu” e “grego”, por outras distinções que marcam preconceitos de nosso tempo, tais como, “branco” e “negro” ou “paulista” e “nordestino”…

Onde está citado “circuncisão” e “incircuncisão”, que consistia numa base para a separação religiosa entre os que criam ou não no Deus verdadeiro, podemos, para desvendar a intenção da mensagem, substituir por “Católicos” e “Protestantes” ou por “Evangélicos” e “Espíritas”.

Onde estão escritos “bárbaro” e “cita”, substitua por “sem estudo” e “diplomado” e onde está “servo” e “livre” substitua por “empregado” e “patrão” ou “pobre” e “rico”.

Agora, ajustado o texto de acordo com nossos dramas contemporâneos, releia a mesma passagem com tais substituições para compreender, como que observando a nitidez que atravessa um rio cristalino, a posição Divina quanto às intolerâncias. E se encontrar algum incômodo mórbido nessa revelação, não tenho dúvida de que você ainda pode chegar à mesma conclusão do Apóstolo Pedro: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; (Atos dos Apóstolos 10: 34).




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