“Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5: 48).

Jesus Cristo nos ordena: sejam perfeitos! Veja que responsabilidade e que grande desafio. Será que conseguimos? Se Jesus ordenou, confiamos que certamente podemos chegar lá !

Deus nos criou como seres humanos perfeitos: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1: 27). Olhe para si, veja a sofisticação do seu corpo e perceba o brilhantismo de sua mente. Repare em suas capacidades, inventividade, seu amor para com os mais queridos… não somos a imagem da perfeição?!

Porém, o conhecimento do mal trouxe o pecado que nos maculou; a queda nos manchou tornando o perfeito imperfeito: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5: 12).

Em função da queda, quando olhamos para o nosso interior com sinceridade percebemos uma série de defeitos, especialmente os morais, alguns mais sérios, outros nem tanto, é por isso que você se enxerga imperfeito, porque o pecado te tornou assim: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Eclesiastes 7: 20).

Dessa constatação emerge o desafio, como cumprir a ordem de tornar perfeito, sendo imperfeito

Sem dúvida que alcançar tal propósito requer esforço pessoal, porém, sozinhos, por nós mesmos, através das nossas próprias forças, jamais conseguiremos: “Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece” (Romanos 9: 16).

Na verdade, a chave é Cristo, a redenção que leva à perfeição é obra do próprio Deus manifestado em Seu Filho que é o meio de nos trazer de volta às coisas perfeitas: “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho” (Salmos 18: 32).

Não estamos abandonados em nossa imperfeição adquirida, pois a revelação aponta o caminho para reencontrar aquilo que foi perdido junto com a inocência. Sendo assim, a perfeição implica no esforço somado à entrega. Se entregue, entregue ao Pai a direção da sua vida, porque: “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam (Salmos 18: 30).

O esforço associado à entrega nos potencializa para nos tornarmos “imitadores de Deus”, tal como Cristo nos ordena:  “sede” “perfeito” “COMO é perfeito o vosso Pai”: SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5: 1).

Porém, para transformar potência em ato, precisamos do conhecimento que está à nossa disposição nas Escrituras. Desobstrua a sua mente e contemple a imagem revelada de Deus que é Cristo: “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1: 15).

Tornar-se perfeito é um processo que pode não ser completado nesta vida: “Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado” (1 Coríntios 13: 10). Porém, o aperfeiçoamento revela-se, como parte, na conduta reta e em cada ato de bondade praticado que gera frutos de justiça para Deus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5: 16).

Caminhemos em perfeição por este mundo no qual somos imperfeitos imitadores do Pai, sempre tendo os olhos fixados no porvir perfeito de Deus: “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo” (1 João 4: 17).




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