PJF desenvolve maneiras de reaproveitamento de podas de árvores

Com o objetivo de melhorar a destinação dos resíduos de podas de árvores, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (Sesmaur), Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) e com Empresa Municipal de Pavimentação (Empav), estão desenvolvendo maneiras de reaproveitamento da matéria orgânica, através da compostagem.

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora, a secretária de Agricultura, Fabiola Paulino da Silva, o subsecretário da Sesmaur, Arthur Valente, e outros servidores das pastas e do Demlurb, visitaram a sede da Empav para conhecer o funcionamento da picadeira, máquina que tritura as podas. Em seguida, visitaram o Centro de Treinamento Agropecuário, para avaliarem o espaço que, possivelmente, será utilizado no processo de compostagem.

“Atualmente, os resíduos são depositados no aterro sanitário, sendo que eles podem ser reutilizados, por exemplo, como insumo de compostagem. Desta forma, queremos executar a compostagem para valorizar e reaproveitar matérias orgânicas, que podem ser aplicadas no solo com várias vantagens sobre os fertilizantes químicos de síntese. O próximo passo para darmos prosseguimento no projeto é realizar consultas com interessados no composto”, pontuou a secretária da Seapa.

Compostagem e sustentabilidade

A compostagem é um processo de biodegradação dos resíduos orgânicos, (provenientes geralmente de origem vegetal, como sobras de frutas, legumes e alimentos em geral, podas de jardim, trapos de tecido, serragem, entre outros), realizada por microrganismos e/ou minhocas. O processo é todo controlado para que ocorra na temperatura, umidade e oxigenação necessária. O produto da compostagem é o composto orgânico, rico em nutrientes e utilizado para fertilização do solo, além de facilitar que o mesmo retenha mais água e evite erosão provocada por chuva.

De acordo com assessora de Meio Ambiente do Demlurb, Victória Abrahão, “quando esses resíduos vão para o aterro sanitário, aterro controlado ou lixões, podem causar diversos problemas como atrair animais vetores de doenças que ameaçam à saúde pública, desestabiliza os taludes aumentando risco de acidentes e gera gases de efeito estufa (gás metano e gás carbono). Além disso, ao se degradarem com outros tipos de materiais como lixo eletrônico, por exemplo, há a produção de chorume que provoca a contaminação dos solos e corpos dágua”.




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