Conforto, leveza, versatilidade e brasilidade. Características escolhidas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para os uniformes do Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Para celebrar o marco de 50 dias para a cerimônia de abertura, o COB realizou um desfile dos uniformes esportivos desenvolvidos pela empresa patrocinadora oficial da entidade. O ensaio, no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro, sem plateia e seguindo protocolos de segurança estabelecidos pela equipe médica da entidade, foi protagonizado por 10 atletas olímpicos.
Eles atravessaram a passarela como se estivessem em um desfile tradicional. Aldemir Junior (Atletismo); Allan do Carmo (Maratonas Aquáticas); Gabrielle Roncatto (Natação); Hugo Calderano (Tênis de mesa); Laura Miccuci (Nado Artístico); Luisa Borges (Nado Artístico); Milena Titoneli (Taekwondo); Nathália Almeida (Natação); e Rosângela Santos (Atletismo) exibiram os uniformes de pódio, treino e vila.
“São roupas que atendem aos requisitos técnicos para enfrentar o calor e a umidade do Japão, mas com um importante toque de brasilidade e modernidade, por meio do jogo com as cores da nossa bandeira”, disse a diretora de Comunicação e Marketing do COB, Manoela Penna.
São 39 mil peças confeccionadas com exclusividade para o COB, entre calças, agasalhos, camisas, bermudas, tops, bonés, bolsas e calçados. Os diferenciais nestes Jogos ficam por conta do degradê no uniforme de pódio; das fibras 100% poliéster com textura mais fina usadas na confecção das peças de treino e de vila para suportar bem a temperatura alta no Japão; e do conforto de itens mais casuais para o dia a dia de atletas e oficias. Para compor os looks, máscaras Fiber Knit, com filtro e tecido reforçado, especialmente criadas para o Time Brasil nas cores verde, azul e branco.
A recordista Sul-americana dos 100m rasos e medalhista olímpica em Pequim 2008, Rosângela Santos, ficou empolgada ao ver os uniformes pela primeira vez. “Hoje, misturei bermuda de treino com camisa de pódio. E já vou deixar registrado que quero usá-la lá também. O uniforme de treino precisa ser confortável como esse”, disse.
Quem também experimentou o uniforme mais desejado pelos atletas foi Hugo Calderano, 7º colocado no ranking mundial de Tênis de Mesa e cinco ouros em Jogos Pan-americanos. “Espero poder usá-lo no pódio em Tóquio”, disse Calderano.
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil