Nesta quarta-feira, 14, a prefeita Margarida Salomão anunciou que haverá um processo licitatório para a contratação de uma empresa responsável pelo estudo de controle de cheias no Córrego São Pedro, por meio da construção de até três bacias de retenção ao longo do curso de água. Contanto com a presença de representantes da Câmara Municipal e do bairro Mariano Procópio, o encontro discutiu iniciativas e enfatizou a redução dos transtornos causados pela cheia do córrego nas comunidades de São Pedro, Vale do Ipê, Democrata e Mariano Procópio. Esses transtornos são consequência da significativa impermeabilização do solo da Cidade Alta, motivada pelo crescimento acentuado da região, sobretudo do bairro São Pedro.
Será possível reter a água do período chuvoso, com a implantação das bacias, que geralmente ocorre entre outubro e março no município, para posteriormente liberá-la gradativamente. O local exato onde as bacias serão construídas na Cidade Alta será definido pelo projeto.
“Essa iniciativa é fruto de uma colaboração entre as secretarias da PJF e será desenvolvida com a participação efetiva dos moradores das regiões afetadas. Os alagamentos causados pelas chuvas vem se tornando um problema grave na cidade já há alguns anos e a prevenção desses transtornos será uma das prioridades da nossa gestão”, afirmou Margarida.
O intuito da iniciativa é reduzir
Júlio Teixeira, o coordenador do grupo de trabalho de infraestrutura urbana da PJF, informou que a abertura das propostas das empresas interessadas será realizada já na próxima sexta, 23. “Com a homologação do vencedor, nossa expectativa é que o projeto seja desenvolvido em até 120 dias. Será um investimento de cerca de R$ 270 mil, financiado pela Companhia de Saneamento Municipal (Cesama). Na sequência, a execução da obra será licitada, desta vez, com financiamento da PJF, cujo valor dependerá do projeto escolhido”, detalhou.
O engenheiro Sérgio Roberto Diaz Placencia, que é morador do bairro Mariano Procópio há 35 anos, lembrou que a intenção dos trabalhos não é vetar o desenvolvimento da região, mas sim garantir que ele aconteça de forma responsável e viável, preservando a qualidade de vida dos moradores. “É sempre triste ver vizinhos sendo afetados pelas chuvas. Por isso, é muito importante que, além das bacias, a legislação seja cumprida e que os imóveis construam áreas de retenção para águas pluviais”.