Halterofilistas retornam ao CT Paralímpico para período de testes e avaliações

A Seleção Brasileira de halterofilismo chegou ao Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, no último domingo 28, para a primeira fase de treinos do ano. Ao todo, oito atletas treinarão até o próximo sábado, 7 de março, nos aparelhos da academia do local.

Para promover o retorno dos atletas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) submeteu todos os atletas desta modalidade aos critérios exigidos pelo protocolo sanitário elaborado desde a reabertura parcial do CT, em julho do ano passado.

O plano de retorno deste ano inclui a área de hospedagem do local, que prevê, no máximo, duas pessoas por acomodação e que todas as refeições serão servidas nos quartos. Não será permitido o uso do restaurante ou áreas comuns do residencial.

Os halterofilistas Ailton Souza, Bruno Carra, Evânio Rodrigues, João Maria França, Lara Aparecida Lima, Mariana D’Andrea, Mateus de Assis e Tayana Medeiros passarão por testes e avaliações, e treinarão duas vezes por dia.

“Essa semana de treinamento será de extrema importância para avaliarmos a performance dos nossos principais atletas da modalidade. Com os resultados dos testes, saberemos o que cada atleta precisa melhorar e trabalharemos em cima disso. Alguns tiveram seus treinos comprometidos devido à pandemia”, conta Valdecir Lopes, técnico da Seleção Brasileira de halterofilismo.

O mineiro Mateus de Assis, medalhista de bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, conseguiu retomar os treinos em julho do ano passado e está ansioso para conferir os resultados dos testes.

“Quero me sair bem nos testes e saber como está o meu desempenho mesmo com a pandemia”, conta Mateus, da categoria até 107kg, que tem limitações nos membros inferiores em decorrência de mielomeningocele.

No ano passado, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) organizou pela primeira vez a Copa do Mundo online de halterofilismo. Os atletas registravam em vídeo a pesagem e as medidas de peso e enviavam para os organizadores. O Brasil foi representado pela paulista Mariana D’Andrea que, desde 2020, compete na categoria até 73kg.

Na etapa realizada em julho, a atleta registrou a maior marca da carreira ao erguer 132kg. Vale ressaltar que as marcas obtidas na Copa do Mundo online não são homologadas para o ranking classificatório para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.

De acordo com os critérios de classificação do IPC, já reformulados após o adiamento de Tóquio, os oito primeiros colocados por categoria de peso estão classificados. O ranqueamento será finalizado no dia 27 de junho de 2021.

O calendário nacional de competições da modalidade está suspenso desde março de 2020 e não estão previstas disputas para o primeiro semestre deste ano.

Fonte: CBP




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