De olho no começo da temporada 2021 da F1, a Renault, que passará a se chamar Alpine, anunciou nesta segunda-feira (11), a saída do chefe de equipe Cyril Abiteboul, que esteve no comando desde 2017. O time francês confirmou que o cargo será ocupado por Marcin Budkowski, atual diretor executivo.
Após deixar a equipe, Cyril fez agradecimentos pela confiança em seu trabalho:
“Gostaria de agradecer o Grupo Renault por ter confiado em mim por tantos anos, principalmente com o relançamento a a restruturação do time, que começou em 2016. As fundações sólidas da equipe de F1 e as instalações construídas ao longo dos anos na França e na Inglaterra, junto com a evolução estratégica do esporte em direção a um modelo economicamente sustentável e, mais recentemente, o projeto Alpine, que traz novo senso de dinamismo, tudo isso resume uma boa trajetória. Agradeço a Luca de Meo por ter me envolvido no projeto Alpine e desejo o maior sucesso à nova estrutura”.
E as mudanças na equipe francesa não param. O grupo anunciou também Laurent Rossi, diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da companhia francesa, assumirá o posto de CEO da Alpine F1, o qual ficará responsável pelo desenvolvimento dos carros de rua, da própria equipe e dos negócios referentes à categoria:
“Gostaria de agradecer calorosamente a Cyril por seu envolvimento incansável, que levou a equipe Renault F1 do penúltimo lugar em 2016 aos pódios na temporada passada. Seu excelente trabalho na F1 desde 2007 nos permite olhar para o futuro com uma equipe forte e a nova identidade Alpine F1 para conquistar pódios este ano”.
A Renault retornou à F1 em 2016 e apesar de não ter conseguido repetir o mesmo sucesso no período em que conquistou o bicampeonato de pilotos e construtores de 2005 e 2006, obteve três pódios em 2020, com Daniel Ricciardo e Esteban Ocon.
Neste ano, a equipe contará com a volta de Fernando Alonso, que retorna à categoria máxima do automobilismo mundial após duas temporadas de ausência.