Os dirigentes da F1 ainda não se pronunciaram sobre o assunto, mas há grande possibilidade de adiamento do GP da Austrália, marcado para o dia 21 de março, primeira etapa da temporada 2021. No início da semana, o portal “Race Fans” fez uma publicação sobre o assunto, agora foi a vez de Lawrence Stroll, dono da equipe Aston Martin, afirmar que a corrida de abertura será adiada.
Segundo informações, o governo australiano implementou novas restrições impostas, como forma de prevenir uma possível segunda onda do Coronavírus. Dentre as medidas preventivas, os funcionários de todas as equipes da principal categoria do automobilismo mundial, devem permanecer em quarentena durante 14 dias, após a chegada ao país. Além disso, todos devem criar uma biosfera como aconteceu em Abu Dhabi, gerando assim um grande desafio financeiro e logístico.
Caso o adiamento seja confirmado pelas próximas semanas, a primeira etapa deve ser no Bahrein, marcada para o dia 28 de março, como explica Lawrence Stroll: “Melbourne está – não foi oficialmente anunciado, mas será – adiada, não cancelada. Iremos para lá em algum momento do outono (no hemisfério norte) e a primeira corrida será no Bahrein”.
A decisão deve ser tomada pelos dirigentes da categoria máxima do automobilismo mundial, pelas próximas semanas, uma vez que a construção do circuito de Albert Park será iniciada ainda no final deste mês. Vale lembrar que a pista é feita dentro de um parque, localizado no centro de Melbourne.
Além disso, segundo informações da imprensa europeia, as equipes se reuniram virtualmente com o novo chefe da F1, Stefano Domenicali e todos concordaram com o adiamento da corrida em solo australiano.
Prova cancelada em 2020
No dia da primeira sessão de treinos livres para o GP da Austrália de 2020, o CEO da Liberty Media (empresa que detém os direitos da F1), Chasey Carey, anunciou que a prova tinha sido cancelada, após um funcionário da McLaren ter testado positivo para Covid-19. Além disso, outros 12 integrantes da equipe inglesa tiveram contato com o mesmo e diante disso, entraram em quarentena.
Dono da equipe Aston Martin
Em 2018, o milionário indiano Vijay Mallya, na época dono da antiga Force India, foi condenado pela Justiça, pelo crime de lavagem de dinheiro. Por conta disso, o time passou a se chamar Racing Point ainda no final da temporada e posteriormente, foi comprado pelo bilionário canadense Lawrence Stroll.
Recentemente, a equipe se transformou na britânica Aston Martin e contará com a dupla Sebastian Vettel e Lance Stroll, filho do proprietário do time.