Em comunicado divulgado na terça-feira (15), o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, passou orientações para as realizações das Missas de fim de ano, após os 15 dias de suspensão das celebrações presenciais. No dia 1º deste mês, os eventos haviam sido suspensos por conta da piora no cenário do Coronavírus no município.
Após este período, o Arcebispo autorizou o retorno das atividades nas 37 cidades que compõem a Arquidiocese de Juiz de Fora, desde que observadas as orientações municipais. Como por exemplo, os fiéis devem ocupar, no máximo, 20% do espaço físico das igrejas, e as celebrações terão duração máxima de 45 minutos.
Além disso, Dom Gil pede para que os “Ministros levarem, respeitosamente, a Sagrada Espécie aos fiéis nos locais onde se encontrem presencialmente na igreja, para que estes não tenham que se deslocar até os costumeiros locais de distribuição”.
Quanto aos padres, o Arcebispo requer que sejam oferecidos diversas opções de horários para as missas, tanto no Natal, quanto no Ano Novo, para que mais pessoas possam participar dos eventos.
Dom Gil recorda a importância das solenidades que a Igreja celebrará daqui a alguns dias, “O Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo constitui a segunda maior celebração litúrgica do ano para os cristãos, sendo a primeira a Páscoa da Ressurreição. Nada e ninguém pode diminuir seu significado e sua importância para aqueles que têm fé e amam a Cristo”.
Ao final da mensagem, o bispo deixa seus votos de Boas Festas, recordando uma palavra do Santo Padre, o Papa Francisco. “Colho a ocasião para enviar aos caríssimos Padres, Diáconos, Religiosos, Religiosas e a todo o Povo de Deus, os meus mais expressivos votos de Boas Festas, com muita saúde e muita paz, sempre iluminados pela Luz que vem do céu. Que Nosso Bom Deus nos presenteie com vacina eficaz, neste novo tempo que estamos para começar. Por fim, ofereço um pequeno pensamento do Papa Francisco, dito na Oração do Angelus do I Domingo do Advento: ‘O amor de Deus nos ilumina. Não existe pandemia e não há crise que apaguem a Luz que vem do alto’ (Papa Francisco, Angelus – 06.12.20)”.