Tusmil opera nas linhas da GIL nesta terça-feira

Após a determinação da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra), a Sociedade Empresária Transporte Urbano São Miguel Ltda (Tusmil), iniciou nesta terça-feira (1), a circulação pelas linhas operadas pela Goretti Irmãos Ltda (GIL). A medida é por tempo indeterminado, uma vez que as duas companhias fazem parte do consórcio Manchester.

A Settra informa que todos os veículos já atuam em todas as 41 linhas operadas pela GIL. 

Conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Juiz de Fora (Sinttro-JF), na madrugada dessa terça, um grupo de funcionários da GIL estiveram presentes na sede da Tusmil, com o intuito de evitar que os ônibus saíssem da garagem. Ainda de acordo com o Sindicato, os veículos começaram a circular por volta das 5h.

Além disso, houve nova manifestação na Avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade, onde estiveram presentes 50 funcionários, os quais reivindicavam pelo descumprimento dos acordos trabalhistas. O Sinttro informa que há 600 trabalhadores com dois meses de atraso nos salários, tíquete alimentação, cesta básica, plano de saúde além do não pagamento do 13º. 

Circulação de vans escolares

Por conta da nova determinação das linhas de ônibus, o documento que autoriza as vans escolares a auxiliar no transporte de passageiros, para os bairros atendidos pela GIL, será revogado no final da noite desta terça-feira.

Situação na GIL

Durante todo o mês de novembro, os funcionários da GIL, junto com a Settra e o Sindicato, estiveram em diversas reuniões com o Ministério Público do Trabalho (MPT), porém nenhuma das partes chegaram a um acordo.

Além disso, o Sinttro fez a proposta do Programa de Demissão Voluntária (PDV), para os trabalhadores, como forma de receber os débitos pendentes. Entretanto, nada foi definido até o momento. 

Na quarta-feira (25), a Polícia Militar (PM), compareceu à garagem da empresa, em decorrência de uma confusão no local. Segundo o vice-presidente do Sinttro, Claudinei Janeiro, os funcionários teriam tido conhecimento sobre rumores de falência da GIL. A Settra no entanto, diz não ter recebido documento oficial sobre o caso.




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