A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) passou a integrar o ranking das 50 instituições que mais depositaram Patentes de Invenção (PI). A lista feita e divulgada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), tem como base o ano de 2019, e reúne instituições de ensino superior (IES) e empresas no âmbito público e privado de todo o país. A conquista reforça o compromisso institucional com a pesquisa e inovação.
Os depósitos de patentes são processos que deram entrada e estão sob a avaliação do INPI, já as cartas de patentes dependem de toda a tramitação e deferimento do instituto. O reconhecimento alcançado é resultado do planejamento estratégico e histórico da UFJF, por meio do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), que desde 1995 desenvolve trabalhos de proteção da propriedade intelectual. Neste processo, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) foi idealizado para fortalecer a cultura da inovação na instituição, um segmento pioneiro em Minas Gerais.
“Nos últimos anos temos intensificado os trabalhos que envolvem desde o contato inicial com o pesquisador, perpassando os trabalhos de busca de autoridade, redação de patente, até o acompanhamento do nosso portfólio de tecnologias. Importante destacar que a UFJF se mostrou atenta à capacitação do corpo técnico de servidores atuantes no Critt, o que sem dúvidas faz a diferença quando lidamos com um assunto tão peculiar”, explica a gerente de Propriedade Intelectual e do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFJF, Ana Carolina Viddon.
Atualmente, o NIT conta com 150 depósitos de patentes. Algumas áreas do conhecimento se destacaram com avanços tecnológicos para alcançar esse número, são elas: engenharias, física, química, farmácia, odontologia e biologia. O núcleo tem como plano de ação fazer com que a tecnologia e a inovação percorram um caminho da academia até a indústria; e, consequentemente, alcance a sociedade, melhorando a qualidade de vida da população. “Estamos focados na sensibilização da comunidade acadêmica quanto ao tema, bem como nas parcerias para o licenciamento das tecnologias da UFJF”, complementa Ana Carolina.
A Gerente de Propriedade Intelectual no período avaliado, Albertina Santos, destaca como um dos fatores que impulsionou o número de registros da UFJF foi o trabalho de conscientização feito com os pesquisadores sobre a importância de proteger seus inventos, sem prejuízo do ensino e da pesquisa. Além do empenho e capacidade dos colaboradores do NIT. “Realizamos esse trabalho internamente, enquanto outras universidades contratam escritórios externos. Foi com imensa alegria que recebi o resultado, por ter feito parte diretamente do processo e ter lutado muito para isto”, completa Albertina.
Fonte: Assessoria