A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) recebeu, no final da semana passada, um comunicado da Federação Internacional de Judô (FIJ) em relação ao calendário de competições em 2020. A Federação tem a intenção de retomar o Circuito Mundial IJF em outubro deste ano, com a realização de um Grand Slam em Budapeste, depois com o Grand Slam de Tóquio, em dezembro, e na sequência, com a disputa do World Masters no Catar, em janeiro de 2021. Todos os eventos contarão pontos no ranking de classificação olímpica.
Se a proposta da FIJ se concretizar, os judocas brasileiros estarão preparados para o retorno às competições em outubro graças aos meses de treinamento em Portugal, na Missão Europa, realizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com a CBJ.
Diante de um cenário ainda incerto em relação às condições de treinos de judô no Brasil e com a nova sinalização da FIJ para o retorno das competições em outubro, a CBJ decidiu manter os atletas em Coimbra por, pelo menos, mais um mês. A data de retorno ao Brasil, prevista para 29 de agosto, foi, com isso, adiada para 27 de setembro.
“Nós trabalhamos junto com o COB e antecipamos a jogada. A Missão Europa se tornou o nosso grande trunfo. Conseguimos colocar nosso time em pé de igualdade às seleções europeias que já estavam na nossa frente em termos de treinamento e, acredito, que com mais um mês de trabalho os nossos atletas estarão nas condições ideais para retornar bem à competitividade do Circuito IJF”, avaliou o gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira.
Depois de ficarem quase quatro meses impossibilitados de treinar em alto rendimento no Brasil, os atletas da seleção brasileira de judô desembarcaram em Lisboa no dia 17 julho e, desde então, treinam em condições apropriadas em Coimbra, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pelo COB e pelas autoridades locais.
Fonte: CBJ