“Agosto Dourado” – Banco de Leite Humano beneficia mais de duzentos bebês

No primeiro semestre deste ano, o Banco de Leite Humano (BLH) de Juiz de Fora realizou 371 atendimentos às mães que buscaram orientações, diante de dificuldades na amamentação. Assim, 224 bebês internados em unidades de Terapia Intensiva (UTIs) receberam o leite, pasteurizado, e 498 visitas domiciliares foram realizadas para coleta.

O serviço, que atende também as cidades de São João del-Rei, Barbacena e Leopoldina, pasteurizou e distribuiu média de 60 litros de leite humano. Cada litro pode beneficiar até dez recém-nascidos. Wanessa Aquino, responsável técnica pelo laboratório do BLH, destacou que “todo o leite recebido passa por criterioso processo de avaliação, controle de temperatura, higiene, cheiro, cor, acidez e microbiologia, para garantir segurança alimentar e a chegada do produto final ao recém-nascido com excelência”.

A equipe do BLH explicou que o leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses de idade, inclusive água. De acordo com o Ministério da Saúde, a criança que recebe o alimento é protegida contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Além disso, a amamentação reduz em 13% a mortalidade em crianças menores de cinco anos e diminui o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.

De acordo com enfermeira do BLH, Flávia Cobuci, a pandemia não interferiu na prestação do serviço pelo Banco de Leite. O fato de muitas mães terem permanecido em casa favoreceu as doações. Todos que tiverem interesse em conhecer o trabalho do Banco de Leite, ou necessitarem de ajuda, podem entrar em contato com a equipe, pelo telefone 3690-7436 ou e-mail bancodeleitejfassistencia@gmail.com.

“Agosto Dourado”

“Apoiar à amamentação para um planeta mais saudável” foi o tema escolhido pela Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (Waba) para o “Agosto Dourado de 2020”. A ideia é promover reflexão sobre o impacto da alimentação infantil no meio ambiente, nas mudanças climáticas e na necessidade urgente de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, para a saúde do planeta e de seus habitantes.

Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite materno é natural e não se gasta nem água para o seu preparo, ao contrário do que acontece na diluição das fórmulas infantis e higienização dos utensílios como mamadeiras e produtos semelhantes.

Fonte: Assessoria




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