O serviço, que atende também as cidades de São João del-Rei, Barbacena e Leopoldina, pasteurizou e distribuiu média de 60 litros de leite humano. Cada litro pode beneficiar até dez recém-nascidos. Wanessa Aquino, responsável técnica pelo laboratório do BLH, destacou que “todo o leite recebido passa por criterioso processo de avaliação, controle de temperatura, higiene, cheiro, cor, acidez e microbiologia, para garantir segurança alimentar e a chegada do produto final ao recém-nascido com excelência”.
A equipe do BLH explicou que o leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses de idade, inclusive água. De acordo com o Ministério da Saúde, a criança que recebe o alimento é protegida contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Além disso, a amamentação reduz em 13% a mortalidade em crianças menores de cinco anos e diminui o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
De acordo com enfermeira do BLH, Flávia Cobuci, a pandemia não interferiu na prestação do serviço pelo Banco de Leite. O fato de muitas mães terem permanecido em casa favoreceu as doações. Todos que tiverem interesse em conhecer o trabalho do Banco de Leite, ou necessitarem de ajuda, podem entrar em contato com a equipe, pelo telefone 3690-7436 ou e-mail bancodeleitejfassistencia@gmail.com.
“Agosto Dourado”
“Apoiar à amamentação para um planeta mais saudável” foi o tema escolhido pela Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (Waba) para o “Agosto Dourado de 2020”. A ideia é promover reflexão sobre o impacto da alimentação infantil no meio ambiente, nas mudanças climáticas e na necessidade urgente de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, para a saúde do planeta e de seus habitantes.
Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite materno é natural e não se gasta nem água para o seu preparo, ao contrário do que acontece na diluição das fórmulas infantis e higienização dos utensílios como mamadeiras e produtos semelhantes.