Presidente da FIFA, Gianni Infantino, é investigado pelo Ministério Público Federal Especial da Suíça

O Presidente da FIFA, Gianni Infantino, é alvo de investigações da Justiça da Suíça, no qual um promotor geral abriu um inquérito contra o mandatário, a respeito de negociações e reuniões junto ao procurador-geral Michael Lauber. Em entrevista à agência de notícias “Reuters”, a promotoria também solicitou aprovação para abrir um processo contra Lauber.

Na última semana, o procurador-geral havia manifestado desejo de renunciar ao cargo, após o tribunal concluir que ele encobriu uma reunião com Infantino e mentiu para os supervisores, enquanto seu escritório investigava denúncias de corrupção na FIFA.

Na última quinta-feira (23), o promotor especial Stefan Keller, analisou as queixas criminais contra Infantino e Lauber e outros envolvidos. Além disso, a autoridade diz que encontrou indícios de conduta criminal relacionada às reuniões. Tando Infantino quanto Lauber, negam qualquer suposta irregularidade.

Em comunicado divulgado no site da entidade máxima do futebol mundial, Gianni Infantino esclarece que ele e a FIFA estão à disposição da Justiça da Suíça, para cooperar nas investigações do caso:

“Como presidente da FIFA, meu objetivo desde o primeiro dia, e continua sendo meu objetivo, ajudar as autoridades a investigar irregularidades passadas na FIFA. Os funcionários da FIFA se reuniram com promotores de outras jurisdições do mundo exatamente para esses fins. foram condenados e sentenciados, graças à cooperação da FIFA, e especialmente nos Estados Unidos da América, onde nossa cooperação resultou em mais de 40 condenações criminais.Portanto, continuo apoiando totalmente o processo judicial, e a FIFA continua disposta a cooperar totalmente com autoridades suíças para esses fins “.

Além disso, no que diz respeito à FIFA, e como previamente comunicado na quinta-feira, 25 de junho de 2020, pelo presidente da FIFA: “Encontrar-se com o procurador-geral da Suíça é perfeitamente legítimo e perfeitamente legal. Não é violação de nada. Pelo contrário , também faz parte dos deveres fiduciários do presidente da FIFA “.

 




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