Câmara Municipal aprova requerimento e Juiz de Fora pode se retirar do Programa Minas Consciente

A Câmara Municipal de Juiz de Fora, aprovou o requerimento protocolado pelo vereador Zé Márcio Garotinho (Partido Verde), no qual pede a retirada do município do Programa Minas Consciente. O parlamentar pede que seja elaborado um protocolo próprio, com a participação de técnicos locais e voltados para as especificidades da cidade.

Através de um vídeo publicado em uma rede social, Zé Márcio explica os pontos que mostram a ineficácia do programa em meio a pandemia do Coronavírus:

“Em meados de março, começamos em Juiz de Fora, a nossa luta contra o Coronavírus. Desde então o comércio foi fechado, o isolamento social foi instaurado e o uso de máscaras tornou-se obrigatório. Mas nos últimos dias, estamos tendo a sensação de que todo esse esforço foi em vão” diz o parlamentar complementando que o município “atingiu o lamentável número de quase 60 mortes e aproximadamente 2 mil infectados”.

Zé Márcio detalha no vídeo, que o município está perdendo vidas e emprego, e segundo ele o município perdeu mais de 6 mil postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano e pela situação atual, o Minas Consciente não vem atingindo o resultado desejado:

“Está na hora de rever as nossas estratégias. Não estamos salvando vidas e não estamos perdendo empregos. Juiz de Fora precisa traçar sua estratégia e um novo protocolo de combate ao Coronavírus. Temos as nossas particularidades e elas precisam ser tratadas com atenção, por isso o Programa Minas Consciente não vem atingindo o resultado desejado”.

O parlamentar conclui falando que estará enviando à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a proposta para sair do Programa Minas Consciente e adoção de planejamento próprio.

Programa Minas Consciente

O programa Minas Consciente, entrou em vigor no dia 30 de abril, cujo objetivo é setorizar as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – baixo risco; onda amarela – médio risco; onda vermelha – alto risco), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença.




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