Duas semanas após ter seu contrato rescindido com o Cruzeiro, o meia Robinho acionou o clube da capital mineira, pedindo declaração e reconhecimento da rescisão de contrato. O atleta saiu do clube no último dia 5 desse mês, junto com o lateral-direito Edilson.
O objetivo de Robinho é ser liberado para que possa atuar em outro clube. Como o Cruzeiro passa por uma crise financeira, o presidente Sérgio Santos Rodrigues decidiu encerrar o vínculo com Robinho. No entanto, conforme a petição, a tal rescisão ainda não foi formalizada:
“Por aspectos financeiros, de forma unilateral, rescindiu o contrato de trabalho do Autor em 05/06/2020, tendo, inclusive, tornado pública a rescisão no seu site oficial. Ocorre, no entanto, que embora o contrato de trabalho do Autor tenha sido rescindido, até a presente data a rescisão não foi formalizada, provavelmente em razão da delicada situação financeira do Clube (para não se pagar as verbas rescisórias), o que impede o Autor de firmar novo contrato de trabalho, bem como impede que o Autor obtenha novo emprego para a sua manutenção e da sua família.”
Robinho chegou ao Cruzeiro em 2016, após uma troca envolvendo a ida do atacante Willian para o Palmeiras. Em 2017, o clube mineiro rescindiu com o Bigode, mas acertou a ampliação do empréstimo de Robinho até o fim de 2019, mesma data em que terminaria o vínculo do meia com os paulistas.
No dia 10 de julho de 2019, o Cruzeiro renovou contrato com Robinho até dezembro de 2021. Segundo os autos do processo, quando houve o encerramento do vínculo válido até o fim do ano passado, o clube celeste tinha uma dívida de R$ 2.169.792,10 com o jogador.