UFJF integra à pesquisa internacional que fala sobre Coronavírus

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), foi chamada para fazer parte da pesquisa internacional que trata sobre Reações Físicas, Psicológicas e Cognitivas ao Coronavírus. O estudo conta com a participação simultânea de pesquisadores de outros cinco países: China, Índia, Austrália, Portugal e Irã, além de seis instituições brasileiras. Todos os pesquisadores irão atuar na investigação de efeitos físicos, psicológicos e cognitivos causados pela doença durante e no período pós-pandemia. 

Além disso, a equipe criou um formulário para levantar informações sobre as principais reações às pandemias, incluindo comportamentos e reações emocionais e defensivas. Inclusive a realização da pesquisa permitirá aos pesquisadores de compreender a doença e relacionar ao quadro epidemiológico, levando em conta as questões socioeconômicas, fatores culturais e políticos.

Aqui no Brasil, o projeto é idealizado pelo professor José Aparecido da Silva, da Universidade de São Paulo (USP); e conta com a participação dos pesquisadores Jorge Tostes, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei); Cláudia Mármora e Alberto Abad, da UFJF; Juliana Silva e Mayra Ponti, da USP-Ribeirão Preto; Luis Antonio Campos, da Universidade Católica de Petrópolis (UCP); Scheila Paiva, da Universidade Federal de Sergipe (UFS); e Leonardo de Freitas e Lucas Teixeira, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal).

Segundo a integrante do grupo, professora da Faculdade de Fisioterapia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFJF, Cláudia Mármora, o objetivo da realização da pesquisa é aprofundar na questão do comportamento das pessoas durante a epidemia: 

“Na verdade, esses fatores desempenham um papel vital para a mudança de comportamento, por exemplo, na aderência à vacinação, no distanciamento e isolamento social, bem como nas práticas de higiene, como lavar as mãos e assoar apropriadamente o nariz. Elas são vitais para conter a disseminação da infecção. A não adesão à vacinação é um problema generalizado, mesmo durante epidemias, ou pandemias globalizadas”, explica.

Ao analisar as condições das estruturas de saúde na América Latina, Cláudia diz que os sistemas de saúde não estão preparados para a epidemia do Coronavírus:

“As práticas de higiene, como lavar as mãos com sabão, usar álcool gel, espirrar na dobra do braço, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, usar máscaras faciais, colocar tecidos diretamente em uma lixeira, e o distanciamento social não são totalmente seguidos, especialmente em países como Brasil e México.”




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