O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, teve sua liberdade concedida pela Justiça dos Estados Unidos em decorrência da epidemia do Coronavírus. A liberdade foi feita pela juíza distrital Pamela Chen. O ex-presidente da entidade máxima do futebol brasileiro estava preso em Allenwood, no estado da Pensilvânia.
Os advogados de Marin pediram emergência para a libertação, citando sua idade avançada e seu histórico médico, alegando que ele tem saúde significativamente deteriorada, com risco elevado de graves consequências para a saúde devido à pandemia da covid-19. Além disso, Marin já cumpriu maior parte da pena e é um infrator não violento.
A decisão diminui a pena de Marin em um ano e dois meses. Em dezembro de 2017, José Maria Marin foi condenado a 41 meses de prisão (até maio de 2021) pelos crimes que cometeu enquanto era presidente da CBF, entre 2012 e 2015.
Sobre o caso
Em dezembro de 2017, José Maria Marin foi considerado culpado por seis de sete crimes pelos quais foi acusado pela promotoria da Justiça dos EUA. Entre estes crimes estão listados: organização criminosa (1x), fraude bancária (3x) e lavagem de dinheiro (2x). Eles estão ligados a Copa Libertadores da América, Copa do Brasil e Copa América e cometidos entre os anos 2012 e 2015, período em que Marin foi presidente da CBF.