O Fiscaliza JF esteve na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Dom Bosco verificando as condições de atendimento e infraestrutura física. Na unidade são realizadas consultas por médicos da prefeitura e,, em razão de uma parceria com a faculdade Suprema, também por fornece dois residentes e cerca de 35 acadêmicos da instituição para atender a população nas especialidades de pediatria, medicina do trabalho, ginecologia e obstetrícia. As consultas são supervisionadas pelos professores dos acadêmicos.
O vereador Juraci Sheffer (PT) esteve na visita e lembrou que a construção da UBS foi uma grande vitória do Legislativo, fruto de um projeto de lei que autorizou uma parceria entre a iniciativa privada e a prefeitura, no início dos anos 2000. “O [hospital] Monte Sinai queria aprovar aquela passarela que atravessa a Itamar Franco e, em contrapartida, nós vereadores colocamos que eles deveriam atender a comunidade do Dom Bosco ajudando na construção de uma unidade básica de saúde. Passaram-se os anos e essa emenda foi resgatada, o Monte Sinai honrou, cumpriu com sua parte, o município também entrou com os recursos complementares e essa unidade foi construída”, lembrou.
O prédio tem uma infraestrutura de cerca de 300 m² divididos em dois andares, com dezenas de consultórios para atendimento médico, farmacêutico e odontológico. Sendo referência para cerca de sete mil pessoas, para Vinícius Azevedo, do Fiscaliza JF a unidade está sendo usada aquém da sua real capacidade. “Há um subaproveitamento da unidade, na medida em que ela tem uma estrutura física excelente perto do padrão que temos acompanhado; há aqui parcerias com a sociedade civil, com instituições da cidade, médicas e educacionais, e a abrangência aqui é de apenas sete mil pessoas”, considerando que há um potencial muito maior para atendimento à população, e é necessário intervir na rede para distribuir melhor os usuários entre as unidades.
Juraci observou também que há dificuldades para marcação de consultas especializadas. “Quando se marca as consultas, no todo, sobram poucas vagas para cada UBS, são 63 unidades e não há especialistas para todas as áreas ao mesmo tempo, infelizmente”, observou. Vinícius salientou também que a UBS enfrenta alguns problemas que são comuns a todas as outras unidades, como falta de medicamentos.
A farmacêutica Glauciemar Vieira, relatou que “às vezes falta algum medicamento de uso contínuo, como os que são usados no tratamento de hipertensão, e estamos há três anos sem receber fitas para controle de glicemia do Governo de Minas”, desabafou. Entretanto, a infraestrutura permite que seja feito um acompanhamento farmacêutico com os pacientes e há um projeto em andamento para receber dez estagiários do curso de Farmácia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Fonte: Assessoria