A Defesa Civil de Juiz de Fora já cumpriu parte das 33 metas traçadas em setembro, dentro do planejamento estratégico do órgão. O cronograma vai até julho de 2020, mas as atividades que envolviam trabalhos de prevenção e apoio à população estão finalizadas ou em estágio satisfatório de execução. No primeiro caso, estão a parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e a posterior criação da “Rede Alerta” – um canal direto com as lideranças de bairros – a implementação dos Núcleos de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs), com capacitação do voluntariado, o efetivo funcionamento do Plano Municipal de Contingência, para respostas rápidas a desastres, e a realização da “Semana de Proteção e Defesa Civil”, em outubro. Estão em andamento a atualização do Mapeamento das Áreas de Riscos, as alterações necessárias no Sistema de Proteção e Defesa Civil (Sisdec) e a reestruturação do Centro de Operações de Proteção e Defesa Civil (Codec) – para aperfeiçoar o registro das demandas da população.
Paralelamente, a Defesa Civil coordena a “Sala de Operações” do Comitê de Enfrentamento à Dengue, disponibilizando o número 199 para as denúncias da população no que se refere ao combate ao mosquito transmissor da doença.
Alguns dos projetos são praticamente permanentes, como, por exemplo, o “Defesa Civil vai à Escola”, que consiste em palestras sobre prevenção para alunos e comunidade. E outros sairão do papel nos próximos dias – caso das parcerias com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Centro Universitário Estácio Juiz de Fora (a celebração de convênios vai permitir a implementação da “engenharia pública”, para apoio aos cidadãos que precisam fazer reparos em suas residências e não têm recursos para contratação de técnicos para as orientações necessárias).
Além disso, a Defesa Civil cumpriu, em 2019, seu papel de se fazer representar nos conselhos municipais de Habitação e Educação, na Comissão Municipal de Auxílio-Moradia (Comam), na Junta de Recursos Fiscais (JRF) da secretaria Municipal de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaur), no Programa de Apoio Mútuo (PAM) e no Comitê Gestor Municipal de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde.
“A elaboração desse Plano de Metas foi um marco da Defesa Civil. Conseguimos programar as ações e fazer uma reestruturação geral no órgão, tanto na parte física quanto na de conhecimento e atuação”, avaliou o coordenador da Defesa Civil, Jefferson Rodrigues. Ele citou, ainda, a busca por emendas parlamentares (municipais, estaduais e federais) que possam injetar recursos no órgão. “Como todas as prefeituras estão em dificuldades financeiras e, portanto, sem capacidade de investimentos, as emendas propostas por vereadores ou deputados, que agora são impositivas, vão fazer a diferença”, afirmou.
Fonte: Assessoria