Demlurb realiza campanha na Rua Halfeld para alertar sobre o abandono de animais

O último mês do ano é marcado pela campanha “Dezembro Verde”, segundo o calendário oficial do Município de Juiz de Fora. A escolha é de acordo com o alto número de ocorrências de abandono de animais, que se agrava nessa época, por conta das viagens de férias ou em consequência da adoção irresponsável. Para levar mais conhecimento sobre o assunto, na sexta-feira, 20, das 13 às 16 horas, os servidores do Departamento de Controle Animal (Dcan) do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estarão na Rua Halfeld, em frente ao Cine-Theatro Central, realizando blitz educativa, conscientizando sobre a necessidade de não abandonar os animais, que é, inclusive, crime previsto no Artigo 32 da Lei 9.605/98.

Segundo a gerente do Dcan, Miriam Neder, “em dezembro a quantidade de animais no canil aumenta pelo menos 30% em relação ao restante do ano. Somando caninos, felinos e equinos, temos hoje aproximadamente 600 animais”. Embora a lei só preveja como maus tratos praticar ato de abuso, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, o abandono também é incluído nessa relação, quando o animal, mesmo em casa, vive em situação insalubre: sem água, comida, passando frio ou calor excessivo e preso o tempo todo. Muitas das vezes animais são adotados e, posteriormente, vistos como despesas, são abandonados, ficando sujeitos a doenças, por não receberem tratamento adequado, como vacinação, vermifugação, alimentação e até mesmo a castração, o que pode ocasionar sarna, raiva, cinomose e reprodução desenfreada, aumentando a população de animais na rua, além das doenças emocionais, como depressão e tristeza profunda.

A atendente de suporte técnico, Natacha Livramento, 22 anos, contou como encontrou o seu cachorrinho, “Bolota”, na rua: “Ele estava em caixa perto da minha casa. Aí, como eu sempre quis ter um cachorro, e ele era filhotinho, juntou tudo, minha vontade e a pena que deu de vê-lo naquela situação. Levei pra casa e minha mãe deixou eu ficar com ele, contanto que eu cuidasse. O tempo foi passando e hoje toda família se afeiçoou e todo mundo cuida. Ele nos traz muita felicidade”.

Diante de todas essas questões, o adotante deve ter consciência de sua responsabilidade: questione-se sobre o motivo que o leva a querer esta adoção, se há condições financeiras para bancar a saúde do bichinho e, principalmente, de prestar a ele todo amor que ele precisa. Adoção requer responsabilidade.

 

Fonte: Assessoria

 




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