Polícia Civil abre inquérito sobre caso das agulhas

A Polícia Civil de Juiz de Fora abriu inquérito e investigações sobre o caso das agulhas, ocorrido  Escola Municipal Arllete Bastos de Magalhães, no Bairro Parque Independência (Região Nordeste). Nessa quarta-feira (27), membros da polícia ouviram as pessoas envolvidas no caso.

Nesse último sábado (23), foi realizada uma feira de ciências na escola, onde fizeram um teste de glicemia nos alunos em torno de 14 e 16 anos de idade, porém o evento era aberto ao público e há possibilidade de moradores do bairro terem sido infectados. No entanto o caso veio a tona nessa terça-feira (26), quando a escola informou aos pais que levassem os filhos para o Hospital Pronto Socorro (HPS), para fazer os testes rápidos de HIV e hepatite, pois as agulhas porem ter sido reutilizadas nos estudantes. Segundo relatos de alguns pais de alunos, não havia profissionais de saúde para auxiliar no evento.

Devido à isso, o coquetel de profilaxia contra HIV teve grande procura e o estoque acabou, no entanto a Secretaria de Saúde (SS) diz que não faltou medicamento e que está disponível na Rede SUS de Juiz de Fora. Por conta da alta demanda no HPS, a Secretaria, determinou a transferência, de todos que precisavam da profilaxia, para o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais (DST/Aids), que fica na Avenida dos Andradas, nº 523, no Morro da Glória. Segundo a Prefeitura, os remédios foram distribuídos aos 84 usuários que se submeteram ao exame e devem tomar o medicamento durante 28 dias seguidos.

 




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