Ação no calçadão da Rua Halfeld marca “Dia Nacional de Combate à Tuberculose”

Ter conhecimento sobre saúde é preocupação para Marli Marcelina, usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), que passava pelo calçadão da Rua Halfeld e decidiu parar quando viu a tenda que oferecia informações e serviços no “Dia Nacional de Combate à Tuberculose”. Para ela, esse tipo de ação é fundamental: “Não estamos imunes a nada. Tem sempre alguém tossindo perto da gente. Por isso, é muito bom a gente saber. É importante. Faço exames todo ano, para saber como está minha saúde”.

A informação tem lugar central no combate à tuberculose. Por isso, alertar a população sobre a doença foi o objetivo da ação realizada nesta terça-feira (19), para marcar o “Dia Nacional de Combate à Tuberculose”, celebrado no domingo (17). Contando com profissionais dos Departamentos de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) e de Clínicas Especializadas (DCE), do Posto de Atendimento Médico (Pam) Marechal, houve distribuição de panfletos educativos e abordagens para tirar dúvidas. Além disso, foram oferecidos testes de glicemia e pressão arterial, em parceria com alunos do curso de enfermagem (Cecon).

A profissional, referência técnica do Programa Municipal de Combate à Tuberculose, Maria Hélida Pires de Almeida, avaliou positivamente a participação da população. “Precisamos sensibilizar as pessoas para a temática, porque a tuberculose é doença transmissível, Então, toda a população está suscetível. É necessário alertar sobre os sintomas e a importância de procurar unidade de saúde para o diagnóstico, para que essas pessoas que são orientadas possam ser multiplicadores em seus espaços de convívio”, explicou.

A tuberculose é causada por bactéria transmitida pelo ar, de pessoa para pessoa, quando o doente fala, tosse ou espirra. Entre os sintomas estão febre, geralmente no final do dia, tosse por mais de três semanas, suor noturno, perda de peso, falta de apetite, cansaço e dor no peito. O diagnóstico precoce é importante. para que o usuário possa ser encaminhado o mais rápido possível ao tratamento, que deve ser feito até o final.

A assistência é gratuita e deve se dar por período mínimo de seis meses. Após 15 dias de uso dos medicamentos, a maioria dos pacientes deixa de transmitir a doença. O comparecimento às consultas mensais na Unidade Básica de Saúde (UBS) e a realização dos exames de escarro e teste de HIV são fundamentais para o sucesso do tratamento. Além da ação realizada no calçadão da Rua Halfeld, as UBSs abordarão a temática durante a semana nas “salas de espera”.

Fonte: Assessoria




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