Os brasileiros Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito vão para o Mundial de Atletismo Paralímpico com sentimentos similares de recuperação e redenção nas pistas. Enquanto ele vai para a sua terceira edição da competição, ela disputa a segunda.
As sensações de Petrúcio Ferreira são opostas em relação ao Mundial de Atletismo Paralímpico. Em 2015 acabou se machucando dois dias antes da competição e ficou de fora, em Doha, no Catar. Dois anos mais tarde, em Londres, alcançou a glória com o título nos 100m e nos 200m. Ele compete na classe T47, para amputados de braço.
Além de atual campeão mundial, o brasileiro é campeão olímpico, pan-americano e recordista mundial nos 100m na T47. Ele tem ainda duas medalhas de prata na Rio 2016 nas outras provas que vai disputar.
O caminho até o Mundial de Atletismo Paralímpico teve alguns obstáculos a serem superados, como um acidente doméstico que o tirou do Campeonato Brasileiro dias antes do início. “Tive de correr contra o tempo para voltar às competições”.
VERÔNICA HIPÓLITO
Assim como companheiro de seleção, Verônica Hipólito corre provas de velocidade, nos 100m, 200m e 4x100m, mas na classe T38. Ela vai participar da segunda edição de um Mundial de Atletismo Paralímpico na carreira, após perder os de 2015 e 2017 por lesão. Em 2013, venceu tanto nos 100m quanto nos 200m.
Agora em 2019 o fantasma das lesões voltaram a assombrar a brasileira, medalhista de prata no Rio 2016 nos 100m e de bronze nos 400m. “Eu não estava nem andando, que dirá correndo”, diz. Mas ela conseguiu voltar a tempo, foi medalhista nos Jogos Parapan-Americano e cravou o índice na última oportunidade que tinha.
Fonte: CPB