A Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav) fez o licenciamento ambiental da sua segunda usina de asfalto que também está localizada no Distrito Industrial 2, na região norte de Juiz de Fora. Com isso, a capacidade de produção de massa asfáltica triplica, visando ao asfaltamento com recursos do programa de Financiamento para Infraestrutura e Saneamento (Finisa) da Caixa Econômica Federal, e a operação tapa-buracos, que acontece diariamente.
A Prefeitura fez um empréstimo no valor de R$ 90 milhões, dos quais R$ 50 milhões serão destinados às obras de asfaltamento, priorizando os corredores de tráfego e as vias que interligam bairros. “Com as duas usinas, conseguimos garantir os dois serviços. Nossa previsão é começar ainda este ano as primeiras ruas a serem asfaltadas, faltando apenas questões burocráticas, que estão em fase final. Em termos de produção, já estamos prontos para assumir de imediato o compromisso junto ao Finisa, simultaneamente, com o tapa-buracos”, enfatiza o diretor técnico da Empav, Rene Vieira.
A usina trabalha em duas frentes: na produção de massa para operação tapa-buracos e para a pavimentação. Desde o processo de fabricação do asfalto a ser utilizado até a aplicação nas ruas de Juiz de Fora, o trabalho envolve 68 funcionários. O fato de a cidade ter usina própria diminui os custos do serviço, mantendo a qualidade do material aplicado. De acordo com Rene, com a produção própria, garante-se a continuidade dos serviços: “O município não estando na mão de terceirizados, tem o controle dos preços, aquisições e produção da massa, não ficando à mercê do mercado, que pode se comportar com grandes oscilações. Com isso, conseguimos uma continuidade nos serviços, sobretudo de tapa-buracos, sem preocupação com contratos e preços de mercado, já que todo esse controle fica nas mãos da Prefeitura”.
A produção de asfalto é totalmente informatizada, garantindo maior qualidade e uniformidade da massa asfáltica. “É uma usina de fluxo contínuo e, com esse recurso de computação de aferição, temos a precisão de uma usina gravimétrica, onde todos os materiais são pesados. É controlada, inclusive, a quantidade que cada caminhão vai levar, e emitido um relatório para as frentes”, explica Rene.
Toda massa asfáltica é produzida de maneira semelhante, com uma “receita” específica de acordo com a finalidade. No vídeo abaixo, confira o processo de produção da massa asfáltica, desde o momento em que as matérias-primas são pesadas, até o asfalto pronto sendo descarregado dentro dos caminhões.
Fonte: PJF