Dia D de Vacinação contra o Sarampo acontece neste sábado

Neste sábado, dia 19 de outubro, será realizado em todo o Brasil o “Dia D” de Mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Neste ano, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS), a campanha foi dividida em duas etapas. Dessa forma, de 4 a 25 de outubro, serão vacinadas crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses, 29 dias). Já a segunda fase, será realizada em novembro, entre os dias 18 e 30, e terá como público-alvo adultos com idade de 20 a 29 anos

O “Dia D” de Mobilização é a data estabelecida pelo MS em que os postos de saúde de todo o país estarão abertos, incentivando que os públicos elegíveis para a vacinação compareçam e se imunizem contra o sarampo.

De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), somente em Minas Gerais, serão cerca de 4.000 postos de vacinação em funcionamento. Ainda conforme os dados, em todo o estado ainda há uma estimativa de 770.545 crianças – de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias – não vacinadas.

Em Juiz de Fora, seguindo a orientação do Ministério da Saúde, o “Dia D de Imunização Contra o Sarampo” acontecerá de 8 às 17 horas. Nesse dia, a Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizará doses da vacina para o grupo prioritário da primeira fase da campanha, composto por crianças com faixa etária entre seis meses a menores de cinco anos.

Conforme o Executivo, a vacina estará disponível nas 63 unidades básicas de Saúde (UBSs), no Departamento de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (DSMCA) e no Pronto Atendimento Médico (PAM) Marechal. Além desses, posto extra estará disponível na Igreja Sagrado Coração de Jesus (Rua Alberto Vieira Lima, 50, Bairro Bairu), das 8 às 17 horas.

De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Cecília Kosmann, o Dia “D” da campanha “facilita aos pais ou responsáveis que trabalham durante a semana levar os filhos para receber a dose da vacina. Vale lembrar que a imunização é a única forma de prevenção contra o sarampo”.

Para a segunda fase, o Dia D de Mobilização está marcado para 30/11.

Chega a cinco o número de casos de sarampo em Juiz de Fora

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) na quarta-feira, 2, mais dois casos de sarampo em Juiz de Fora foram confirmados. Sendo assim, a cidade chega ao quinto caso confirmado da doença neste ano.

Além disso, outros quatro casos suspeitos de incidência da doença estão em investigação na cidade.

Contraindicações da vacina

A vacina é contraindicada em registro de imunodeficiências congênitas ou adquiridas (clínica ou laboratorial grave), infecção pelo HIV em pessoas com taxas de CD4 (células do sistema imunológico) menor que 15%, gestantes e pessoas com alergia grave aos componentes da fórmula.

Dose zero

Seguindo recomendação recente do Ministério da Saúde (MS), publicada em agosto deste ano, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas contra o sarampo. Conforme orientação do MS, esta dose da vacina não é válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança, ou seja, com um ano deverá tomar a primeira dose, e com 15 meses a segunda, para que seja considerado imunizado.

O SARAMPO

O sarampo é uma doença viral, infecciosa, aguda, grave, transmissível, contagiosa e comum na infância. Geralmente, os primeiros sintomas são: febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo, com direção cabeça-membros), sintomas respiratórios e oculares. No quadro clínico clássico, as manifestações (além da presença de febre e exantema maculopapular) incluem tosse, rinorreia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral).

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.

 




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