Os servidores da Câmara Municipal tiveram, na terça-feira, 15, a oportunidade de conhecer e questionar as condições do plano Saúde Servidor. Entre as principais dúvidas estavam o tempo de espera para autorização, os hospitais habilitados para cirurgia, as condições de urgência, os valores da coparticipação, e os débitos com clínicas. De acordo com a diretora presidenta do Saúde Servidor, Aline Soares, o último reajuste do plano foi em 2014, “estamos em análise com o conselho para que sejam feitas adequações sem perder o caráter social do Saúde Servidor. Até o final do ano serão apresentadas propostas de novos benefícios e alterações. E comunicaremos o mais breve possível”.
A servidora efetiva, Karine Oliveira, conta que já usou o plano algumas vezes e, embora perceba alguns problemas, como a demora em um atendimento específico para o marido, se beneficiou do plano quando precisou durante a gravidez. “Nas situações mais complicadas, como durante a gestação e em uma cirurgia, tive atendimento. Há problemas, mas é fundamental ter o Saúde Servidor e encontrar formas de torná-lo melhor sempre”.
Sobre os atrasos em atendimento relatados, Aline explicou que há retenções de cirurgias eletivas, como as cirurgias ortopédicas que não são categorizadas como urgentes.”Estamos analisando caso a caso para a liberação. Como não são tratados como urgência, estamos examinando individualmente para podermos liberar”. Quanto às cirurgias de urgência, ela destacou que funcionam normalmente. “É importante lembrar que no Saúde Servidor 100% das internações e cirurgias são sem pagamento de coparticipação”. Atualmente, a coparticipaçao do plano tem o teto R$ 39,50 e o teto de tratamento, como quimioterapia, é R$ 79.
Um outro aspecto destacado por servidores foi sobre o pagamento de aportes das mantenedoras para a manutenção do Plano. Sobre isso, Aline enfatizou que ele funciona como autogestão, “diferente dos outros planos que têm gestão mercadológica. A nossa matemática leva em consideração o social e os servidores. É uma estrutura sem fins lucrativos e tem o intuito de um custo benefício melhor ao beneficiário. Não somos regulados pela Agência Nacional de Saúde (ANS), o que faz com que Saúde Servidor não tenha os mesmos aumentos.
O Saúde Servidor, criado em 2003, é um plano público de assistência à saúde exclusivo para os servidores municipais de Juiz de Fora e seus familiares. Por ser autogestão e sem fins lucrativos, os próprios participantes, representados pela Diretoria Executiva e pelos Conselhos de Gestão e Fiscal, administram diretamente o plano. Podem participar do Saúde Servidor servidores e empregados públicos dos seguintes órgãos: Administração Direta; Câmara Municipal de Juiz de Fora; Cesama; Demlurb; Emcasa; Empav; Funalfa; Mapro; e Procon. Considerando a legislação vigente, os empregados da AMAC também podem participar.
Fonte: CMJF