Após longos meses de análises, na próxima segunda-feira, 19, às 17h30, em reunião plenária na Câmara Municipal de Juiz de Fora, será apresentado o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte coletivo. A data já havia sido confirmada pelo relator da CPI dos ônibus, Sargento Mello Casal (PTB), no último mês.
A CPI instalada em novembro de 2018 foi aprovada com o intuito de apurar possíveis irregularidades no cumprimento de termos contratuais na prestação de serviço público por parte das concessionárias responsáveis pelo transporte público de Juiz de Fora.
Em julho, Mello pediu prorrogação para a apresentação do relatório justamente para que todos os volumes do processo fossem analisados com calma e detalhadamente. A Comissão é presidida pelo vereador Adriano Miranda (PHS) e composta pelos vereadores Cido Reis (PSB), Mello Casal (PTB), José Márcio Garotinho (PV) e Wanderson Castelar (PT).
Conforme matéria publicada através do portal da Câmara, de acordo com o presidente da Comissão, vereador Dr. Adriano Miranda (PHS), nesses nove meses “nasceu um filho que a cidade não queria, mas de certa forma esperava. Afinal, pra quem foi boa a licitação do Transporte Coletivo Urbano em Juiz de Fora?”. O vereador enfatizou que os documentos são contundentes para a compreensão da realidade do transporte na cidade e espera que as medidas que se façam necessárias sejam tomadas pelo Executivo e Judiciário.
Já o relator da CPI, vereador Sargento Mello (PTB), ressalta que será mantido sigilo sobre as informações do relatório até o momento da apresentação. Ele enfatiza que o trabalho foi árduo e com base nas informações coletadas será possível indicar melhorias efetivas para o sistema de transporte do município.
O vereador Cido (PSB) aponta que a Câmara trabalhou em prol da população a partir das muitas denúncias recebidas. “Nosso trabalho foi minucioso na análise da documentação. Entregaremos um relatório que é resultado de um trabalho intenso e fundamental para cidade. Para o vereador Zé Márcio Garotinho (PV) a expectativa é de que após a divulgação, independentemente do que ela apontar, que se altere os procedimentos tanto para a fiscalização dos serviços por parte do Executivo quanto na prestação por parte das empresas.