Você quer impactar o mercado? Comece engajando pessoas!

A necessidade de se reinventar está latente no mercado, as empresas buscam impulsionar seus faturamentos de diversas formas, com novos modelos de gestão, produtos inovadores, investimento na prospecção de novos clientes, entre outras ações. Mas você já pensou que investir em pessoas pode ser o único meio de faturar mais? Phil Collins diz que “As pessoas não são o ativo mais importante de uma empresa, as pessoas certas são”. O investimento precisa ser em seus colaboradores e no recrutamento, pessoas melhores geram empresas melhores. Qual o seu foco ao contratar? Como você prepara seus colaboradores? Se o meio for pessoas, o fim sempre será o crescimento da organização.
Um cálculo da professora da FGV (Fundação Getulio Vargas) Virene Matesco, doutora em economia, aponta que se o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil crescer o que está previsto pelo mercado até o momento (1%), o país será 3,8% menor que no ano de 2014. Além da crise econômica, temos outra dificuldade, a formação de profissionais deficitários faz com que o trabalhador brasileiro leve uma hora para fazer o mesmo produto ou serviço que um norte-americano consegue realizar em 15 minutos e um alemão ou coreano em 20 minutos. Falando de riqueza, o Brasil produz em uma hora o equivalente a US$ 16,75, valor equivalente a 25% do que é produzido nos EUA (US$ 67), segundo Vladimir Goitia, escrevendo à plataforma UOL de economia.
A saída das empresas que estão se destacando mesmo no cenário crítico é investir no desenvolvimento de pessoas e no recrutamento visando habilidades comportamentais do profissional, as chamadas soft skills. A Forbes Brasil esclarece que as “soft skills” são de extrema importância para qualquer tipo de atuação profissional. Daniel de Paiva, Senior Partner, responsável pelas áreas de Tecnologia e Energia da Havik, comenta que estão no foco das organizações profissionais que primam por eficiência, com senso crítico, visão de orçamento, produtividade, alta capacidade de gestão do tempo, avaliação de risco, perfil digital e alinhamento com a inovação, controle crítico diante do ambiente digital, antenado e globalizado, ousado e curioso.
Onde se concentra muitos desses profissionais? Todas essas habilidades comportamentais, ou “soft skills”, são amplamente desenvolvidas dentro das empresas juniores, que são empresas instaladas dentro das instituições de ensino, formadas por alunos, com acompanhamento de professores que orientam os futuros profissionais. Os alunos desenvolvem projetos para o mercado, atuam oferecendo consultoria para solucionar várias dores dentro do ecossistema em que estão inseridas. Além da atuação em projetos, os estudantes se desenvolvem em gestão, liderança, negociação, comunicação, trabalho em equipe e principalmente ética. Dessa forma as Faculdades e Universidades impactam a sociedade de forma muito clara e pragmática, tanto de forma indireta, formando pessoas, quanto direta, por meio de projetos.

EDUARDO SILVEIRA
presidencialigaufjf@gmail.com




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