Vigilância Epidemiológica de JF apresenta projeto no Encontro Nacional

Entre 2 e 5 de julho, em Brasília, acontece o 35º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, cujo tema será “Diálogos no Cotidiano da Gestão Municipal do SUS”. Paralelo ao congresso, acontece o 1º Encontro Nacional do projeto “Aedes na Mira”. Juiz de Fora estará representada no evento por meio da gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Cecília Kosmann, que vai apresentar o projeto de sua autoria intitulado “Unidades sentinelas para a vigilância das arboviroses”, implementado em Juiz de Fora em 2018.

O objetivo deste encontro é promover um diálogo qualificado sobre as experiências dos municípios no combate ao Aedes, fruto de um curso de capacitação de combate à dengue, promovido pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e pelo Ministério da Saúde, de fevereiro a abril deste ano. Diversos municípios brasileiros que apresentavam prioridade na luta contra o Aedes aegypti foram convidados, inclusive Juiz de Fora, que teve seu projeto eleito como um dos melhores.

 

O projeto

Cecília destaca que os aspectos significativos do projeto são a fácil implementação em qualquer cidade, o custo zero e a efetividade no combate à dengue. Através da seleção de unidades de saúde sentinelas na cidade, é feito um acompanhamento mais intenso dos casos de arboviroses. Os supervisores do Programa Municipal de Combate à Dengue vão até essas unidades três vezes por semana, para recolher as notificações.

Essa busca ativa por parte dos agentes torna a comunicação mais rápida. Antes estas notificações eram informadas apenas uma vez por semana ao Departamento de Vigilância Epidemiológica. Desta forma, hoje há maior agilidade nas notificações, o que possibilita matar mais rapidamente as fêmeas do mosquito infectadas com o vírus da doença.

Segundo a gerente do Dvea, o projeto contribui para um trabalho de combate mais rápido e com maior sucesso. “Esta ação também permite que a análise do bairro funcione como um termômetro diário. Quando o lugar apresenta maior número de ocorrências, nos mobilizamos para intensificar as ações de combate no local”, destaca Cecília.

O Encontro vai contar com apresentação de diversos projetos do Brasil todo, o que Cecília avalia como positivo, pela grande troca de informações, o que permite conhecimento de mais ferramentas de combate ao Aedes aegypti.




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