A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai aderir à Greve Nacional da Educação, convocada para o dia 15 de maio, próxima quarta-feira, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A decisão foi tomada em assembleia realizada na terça-feira, 7, com a presença das Associações dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf).
Nesta quarta-feira, 8, no hall da Reitoria, estava previsto um ato político-cultural em defesa da UFJF.
O MOVIMENTO
A movimentação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e recebeu apoio outras entidades.
A paralisação de professores, estudantes e servidores públicos será acompanhada de uma mobilização nacional contra o corte de 30% no orçamento de 2019 para todas as universidades e institutos federais de ensino do país.
O CASO
No dia 30 de abril, o ministro Abraham Weintraub, disse que o Ministério da Educação (MEC) irá promover corte de verbas de universidades que não apresentarem bom desempenho e estiverem promovendo “balbúrdia” em seus campus.
A informação foi divulgada pelo Ministro da Educação Abraham Weintraub, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. Segundo ele, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) já tiveram parte da verba orçamentária anual bloqueada. Além dessas instituições, ainda foi informado que a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estaria sob avaliação.