Os gols da virada da URT foram marcados por Douglas Maia e Derli, no segundo tempo. O Tupi, que iniciou a rodada final já rebaixado, abriu o placar no primeiro tempo com Washington.
Rebaixado, o Carijó desfaleceu na partida. Até Vilar. Em finalização de Rafael Oller, aos 26 do segundo tempo, o arqueiro deu rebote, mas Douglas Maia desperdiçou. Aos 32, em erro de Carrara, Diego Sales, em lance ocasional, obrigou Arthur a boa defesa. Na beira do gramado, Ito Roque, arquiteto da virada, demasiadamente tenso, necessitou de atendimento médico. A agonia de Roque e dos uerretenses foi encerrada apenas com o apito final; a URT não fará companhia ao Tupi no Módulo II de 2020.
A URT encerrou sua campanha na 10ª posição, com 10 pontos. O Guarani, primeiro clube da zona de rebaixamento, também ficou com 10, mas teve uma vitória a menos que o Azulão.
A URT está na elite do futebol mineiro desde 2014 de forma consecutiva e teve campanhas de destaque em 2016 (semifinalista), 2017 (semifinalista) e 2018 (quartas de final). Curiosamente, o clube foi eliminado pelo Atlético nas três edições anteriores do Estadual.
O último rebaixamento da URT na primeira divisão foi em 2006, quando foi a lanterna do Módulo I. Entre 2007 e 2013, o clube de Patos de Minas disputou o Módulo II.
Tupi: Vilar; Pablo, Guilherme Henrique “Canela”, Aislan e Lucas Sampaio; Baiano (Diego Sales), Leandro Brasília (Neném) e Washington; Gabriel “Tchó Tchó” (Cleiton); Gabriel Costa e Romarinho. Técnico: Beto Sousa.