Lugares incomuns podem ser focos de dengue em casa

A Secretaria de Saúde faz um alerta à população sobre lugares incomuns onde o mosquito Aedes aegypti pode se desenvolver. Depósitos muito comuns e conhecidos pela população são as caixas d`água, pneus, vasos de plantas, lajes e marquises, dentre outros. Mas segundo a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Cecília Kosmann, o mosquito pode se desenvolver em uma infinidade de outros lugares, porque basta um pequeno acúmulo de água para a fêmea colocar seus ovos.

Os possíveis criadouros são inúmeros. Por isso, é preciso estar sempre atento e manter as casas e estabelecimentos comerciais livres de água acumulada, porque só assim é possível eliminar o mosquito.

Confira alguns depósitos incomuns para o desenvolvimento das larvas:

 Recipientes de água de animais de estimação

 Copo com escovas de dentes com água acumulada

 Partes ocas de árvores

 Raízes entrelaçadas de árvores

 Folhas caídas no chão, como de bananeiras

 Buracos em rochas

 Interior de bambu quebrado

 Bromélias e dracenas, que acumulam água em sua parte central

 Sifões de pias

 Pequenos lagos e aquários artificiais, tendo em vista que nem todas as espécies de peixes

alimentam-se de larvas de mosquito.

 Aparadores de filtros de água

 Bandejas de ar-condicionado e geladeiras

 Casas de máquinas de elevadores

 Lonas de cobertura

 Piscinas, fontes e espelhos d`água

 Muros com cacos de vidro

 Latas e tampinhas de garrafas expostas à chuva

Desta forma, é essencial que cada pessoa separe no mínimo 10 minutos semanais para inspecionar sua casa e eliminar qualquer possível criadouro do mosquito. Fazendo isto, estamos protegendo a nós mesmos e àqueles que nos cercam. “Uma dica é dividir os dias de vistoria entre os membros da família ou colegas de trabalho. Assim todos podem aprender a eliminar os focos do Aedes aegypti e colaborar com a saúde pública todos os dias”, destaca Cecília.

Como os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por até um ano sem água, não basta somente secar o ambiente através da eliminação da água. É preciso realizar a remoção deles, esfregando os locais com uma esponja com água e sabão para esmagar e, assim, matar os ovos.

 

Fonte: PJF




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