Cresce a procura de investimentos no Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma das mais procuradas alternativas de investimento para pessoas físicas. Foi criado pelo Tesouro Nacional para facilitar a negociação de títulos públicos federais por meio da internet. Na CAIXA, o cadastro pode ser feito pelo próprio cliente através do Internet Banking ou em uma agência. A taxa de custódia no banco é zero e o investidor precisa ser correntista.

Para o gerente executivo da área de produtos de tesouraria e mercado de capitais da CAIXA, Rogério Cestari, a taxa zero e a facilidade de compra explicam o aumento da procura pelo investimento. “Comprar um título público federal do Tesouro Direto é muito simples. O acesso é fácil, as operações podem ser feitas pela internet e os valores são bem acessíveis”, explica Cestari. “Os investimentos devem ser múltiplos de 1% do valor de um título e o mínimo para investir é R$30,00”, completa.

O gerente executivo lista outras vantagens do Tesouro Direto: a aplicação tem liquidez diária e o próprio cliente pode administrar os negócios pela internet. “O cliente compra hoje e se quiser pode se desfazer do título num curto prazo”, afirma Cestari.

O Tesouro Direto é indicado para todos perfis de investidores. “O ideal é que a maior parte dos recursos de qualquer cliente esteja aplicado num produto de baixo risco. Portanto, além dos investidores mais conservadores, o Tesouro Direto é indicado também para os com perfil moderado, arrojado ou agressivo”, explica Cestari. “Eu diria que vale a pena investir nem que seja um valor pequeno no Tesouro Direto para entender melhor a aplicação”, completa.

A taxa de custódia no banco é zero e o investidor precisa ser correntista. Foto: Assessoria

Cadastro simples

 

O cadastramento também é simples. Pelo Internet Banking, o cliente acessa “Investimentos”, seleciona a opção “Tesouro Direto” e clica em “Aderir”. Após o cadastramento, o cliente vai receber um código de usuário e senha para entrar no site do Tesouro e escolher as melhores opções. A gestão das aplicações é feita pelo próprio cliente. “Todos os débitos e créditos são realizados na própria conta corrente do cliente que poderá acompanhar a movimentação”, explica Cestari.

 

Poupança e Tesouro Direto

 

O Tesouro Direto e a poupança guardam uma semelhança fundamental: são investimentos de baixo risco. Porém, possuem diferenças importantes. Por exemplo, investimentos na poupança são isentos de Imposto de Renda (IR), já no Tesouro Direto, o IR é calculado pela tabela regressiva. A alíquota varia de 15% a 22,5%, dependendo do prazo de aplicação. Se o investidor deixar o título aplicado por um prazo superior a 720 dias, paga 15%, por exemplo. Outra diferença entre as linhas de investimento é que, ao contrário do Tesouro Direto, a poupança não tem liquidez diária. Os créditos são feitos em datas específicas ou na data de aniversário.

Rogério Cestari explica que, mesmo com a cobrança do IR, o Tesouro Direto vale a pena: “Se a gente coloca na ponta do lápis, a rentabilidade do Tesouro Direto, via de regra, é maior que a da poupança, mesmo com a cobrança do Imposto de Renda. A segurança também é compatível com a da poupança, porque o título público federal é de risco baixíssimo”.

No site da CAIXA o cliente pode encontrar mais detalhes sobre o Tesouro Direto e se, mesmo assim ainda tiver dúvidas, pode procurar uma agência do banco. O gerente vai avaliar o perfil do investidor para sugerir a melhor aplicação.

 

Fonte: Assessoria




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