Com a proposta de amparar e recuperar adultos carentes, a Fundação Maria Mãe oferece atividades e serviços

A Fundação Maria Mãe foi criada em 1983 por um grupo de pessoas ligadas à Renovação Carismática Católica, liderados pela irmã Mônica Monceau, com o objetivo principal de amparar, promover e recuperar adultos carentes desabrigados de Juiz de Fora.Desde então, a Fundação, mantenedora da Obra dos Pequeninos de Jesus, realiza na cidade um trabalho de assistência social com adultos carentes desabrigados.

Ao longo de sua história, a Fundação Maria Mãe oferece algumas atividades e serviços como acompanhamento com assistente social, aulas de violão, atendimentos médico, odontológico e psicológico. Além disso, a instituição também oferece café da manhã, doação, troca e lavagem de roupa, grupo de oração, higiene pessoal – banho, barba e corte de cabelo–, orientação religiosa, palestras de evangelização, recuperação de documentação, reunião dos Alcoólicos Anônimos – AA.

Vanessa Farnezi, diretora presidente da Fundação Maria Mãe, começou como voluntária na instituição e está a 18 anos participando do trabalho realizado. “Eu sinto muito alegria de fazer parte desse trabalho. Não só de atender a essas pessoas carentes, mas também a todas as pessoas que aparecem e que nos dão suporte, como os voluntários e colaboradores. É isso que faz com que a gente tenha uma vida de muita paz. Fico muito feliz de lidar com pessoas que me ajudam todos os dias a me tornar uma pessoa melhor”, disse. Segundo ela, atualmente, seis funcionários e 40 voluntários fazem parte da equipe da Fundação. Diariamente, são atendidas, em média, 150 pessoas, sendo a maioria homens.

Ao longo de sua história, a Fundação Maria Mãe oferece algumas atividades e serviços como acompanhamento com assistente social, aulas de violão, atendimentos médico, odontológico e psicológico. Foto: Divulgação

Para que todo esse trabalho continue sendo desenvolvido, a Fundação Maria Mãe conta com o apoio de voluntários, recebendo vários tipos de doações como alimentos, materiais de limpeza, medicamentos, roupas e calçados e também contribuições em dinheiro. “Às vezes a pessoa tem algo sobrando em casa e não sabe o valor que tem, principalmente, para aqueles que não têm nada. A partilha faz a diferença no nosso trabalho. As doações que chegam é que fazem com que a gente consiga atender ao grande número de pessoas que procuram nossa instituição”, disse.As pessoas podem fazer a contribuição doando seu trabalho e parte de seu tempo. Os voluntários interessados em participar, podem escolher entre os diversos trabalhos de assistência social, sendo eles:

ATENDIMENTO – médico, odontológico e psicológico;

AULAS – palestras e cursos;

COZINHA – preparo do café, limpeza e organização dos utensílios;

EVANGELIZAÇÃO – grupo de oração e orientação espiritual;

ROUPARIA – organização, limpeza e distribuição das roupas;

SECRETARIA- auxílio nos serviços administrativos.

Aqueles que estiverem interessados em ajudar devem procurar a secretaria para assinar o termo de voluntariado. Além desses trabalhos, os voluntários também podem desenvolver outras atividades na Fundação, desde que sejam autorizadas previamente pela diretoria e estejam de acordo com os objetivos da instituição.“Aqueles que tiverem outra habilidade que possa contribuir para a Fundação também podem sugerir a ideia”, disse.

BOA AÇÃO

Até o dia 15 de dezembro, a Fundação Maria Mãe está com uma campanha para arrecadar chinelos para serem doados para as pessoas em situação de rua que são atendidas pela instituição. Vanessa explica que a ideia de criar esta ação surgiu de uma necessidade tanto da Fundação quanto dos atendidos. “Uma de nossas necessidades são calçados. Geralmente quando as pessoas doam o calçado, ele não está em uma condição boa e muita gente usa um sapato apertado, que dá muito calo e feridas e a gente nunca tem um chinelo para dar. A ideia surgiu depois de ver a necessidade dessas pessoas”, disse. Ela ainda comenta que percebe que muitos chinelos possuem arames, clips ou pregos. “Eles recebem roupas usadas, calçados usados o ano inteiro.A nossa ideia é dar um chinelo novo, com o número deles. É uma coisa que às vezes a gente nem dá valor, tem gente que tem até mais de um enquanto outros não têm”, comenta.

Os interessados em participar desta campanha podem deixar as doações na sede da fundação, que fica na Rua 31 de Maio, 56, bairro Ladeira. Estão sendo arrecadados chinelos com numerações entre 38 e 44. A expectativa é que sejam recolhidos 200 pares.




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