Brasil leva experiências e dados positivos no meio ambiente à COP 24

Até o próximo dia 14, a delegação brasileira na Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (COP-24) vai reforçar a mensagem de que a preservação da natureza e o desenvolvimento econômico não são rivais. Para isso, os representantes do governo pretendem apresentar exemplos de iniciativas adotadas no Brasil tanto pelo setor privado quanto pelo público que contribuem com a redução da emissão de gases do efeito estufa.  

O compromisso do País no Acordo de Paris é diminuir em 37% essas emissões até 2025 e em 43% até 2030, ambos em comparação com 2005. No fim do ano passado, a quantidade reduzida tornou possível antecipar o cumprimento da meta para 2020 em relação à Amazônia e ao Cerrado. Já a redução alcançada em 2016 e 2017 equivale à soma das emissões das cinco maiores economias europeias em 2016.  

Esses resultados foram alcançados por meio de ações criadas e colocadas em prática pelo governo ao longo dos últimos dois anos e serão detalhadas pelo Brasil durante a COP-24.  

Áreas Protegidas 

Uma das principais medidas que contribuiu para o bom desempenho brasileiro foi o aumento em mais de 94 milhões de hectares de áreas protegidas na Amazônia, no Cerrado, na Caatinga, na Mata Atlântica e no bioma Marinho Costeiro, de maio de 2016 a junho de 2018. Atualmente, são 335 unidades de conservação federais, nas cinco regiões do País, totalizando mais de 167 milhões de hectares. 

Cadastro Ambiental Rural (CAR) 

O CAR é uma das principais ferramentas previstas na lei florestal brasileira para a conservação do meio ambiente, a adequação ambiental de propriedades, o combate ao desmatamento ilegal e o monitoramento de áreas em restauração. O cadastro auxilia também no cumprimento das metas nacionais e internacionais para manutenção de vegetação nativa e restauração ecológica de ecossistemas. Até 31 de agosto de 2018, o número de inscrições no CAR totalizava mais de 5,3 milhões de registros, correspondentes a uma área cadastrada superior a 495 milhões de hectares. 

Fundo Amazônia  

Gerido pelo BNDES e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Amazônia já apoiou 102 projetos e desembolsou mais de R$ 1 bilhão para atividades relacionadas à conservação, monitoramento, recuperação e uso sustentável da floresta amazônica e de outros biomas brasileiros. 

Sociedade Civil 

Outra prioridade da delegação brasileira no evento será o Diálogo de Talanoa. Nessa etapa, o Brasil vai apresentar iniciativas de segmentos como sociedade civil, povos indígenas, setor privado, comunidade científica que contribuem para reduzir as emissões de gás carbono.  

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente  




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