Temos trocado informações sobre os problemas que envolvem o que podemos dizer ou chamarmos de cartão de visita do condomínio, que é a portaria, onde as pessoas são recebidas e consequentemente têm as primeiras impressões sobre o prédio.
Em nossas conversas com síndico, condôminos e moradores, constatamos uma verdade que as pessoas não percebem principalmente aquelas que administram os condomínios é que só colhemos o que plantamos. Podemos em outra visão ver que é fato de que colheremos aquilo que plantamos, e existem pessoas que desejam colher sem plantar ou colher algo diferente do que plantaram. Sinto estes fatos acontecerem nos condomínios, onde síndicos querem colher lealdade e comprometimento de seus prestadores de serviços, de seus condôminos e moradores, plantando falta de treinamentos e informações, de diálogos, por não terem conhecimentos de temas e com aquilo que precisam conhecer para desempenhar suas funções de gestores éticos e eficazes, não usam de instrumentos de comunicação e orientação as pessoas, gozando da omissão e do desinteresse dos proprietários.Daí frequentemente, a razão por que muitos síndicos não procuram ou buscam novos conhecimentos não só das leis que regem os condomínios, mas também de como treinar principalmente os que trabalham nas portarias dos prédios, pois há diferenças na conduta e forma de atendimento de um condomínio para o outro condomínio.
Tenho ouvido a alegação da falta de tempo, deixando para outra ocasião o que é útil e que facilitaria os seus desempenhos como gestores.
Os síndicos precisam entender que a gestão é um ato de educar, pois está ligada ao conceito de permitir ao ser humano que ele seja, que realize, que aconteça, que tenha atitude. Em outras palavras, tem que levar as pessoas que trabalham a instigá-las para que consigam desenvolver seus potenciais. Para isso é preciso ser um educador que acredite que seu colaborador (porteiro) tem potencial. Lembre-se que podemos desconsiderar a bagagem que cada pessoa traz é um equívoco de quem não se predispõe a conhecer o universo alheio. Não é possível ajudar alguém a ser condutor e não conduzido sem antes conhecê-lo, sem antes perceber as limitações e as amarras que o impedem de caminhar com os próprios pés.
Por tanto o gestor de condomínio, além de aprimorar seus conhecimentos, precisa entender que a portaria faz parte de sua administração da qual ele é o grande e único responsável.
Cada condomínio tem suas particularidades somente trabalhando ali é que o porteiro deverá ser treinado para atender as necessidades particulares de cada condomínio, ainda que o mesmo já tenha trabalhado em outros condomínios, existem as diferenças de um condomínio para o outro.
Se a portaria não funciona adequadamente é porque a administração está falhando no treinamento do novo porteiro.
Obrigado, continuem comunicando conosco através do e-mail: tirandotodasduvidas@gmail.com e fale com o consultor Flávio Almeida Chaves Pereira.
Até o próximo.