Moradores do Bairro Mariano Procópio reclamam da falta de faixa de pedestre

A falta de faixa de pedestre vem sendo um incômodo para os moradores do bairro Mariano Procópio, região Central de Juiz de Fora, que precisam atravessar o cruzamento das ruas Tereza Cristina e Coronel Vidal. Segundo eles, o local não possui a faixa de pedestres e isso acaba dificultando a vida dos moradores, já que muitas crianças circulam pela região para irem à escola e idosos e pedestres ficam à mercê da boa vontade de motoristas para conseguir atravessar.

Thiago Ribeiro,consultor em Segurança Pública e morador da região, relata que no local nunca existiu uma faixa de pedestre.“Já houve várias mudanças de fluxos de trânsito no local. Desde que fizeram a obra de refúgio de pedestres as viasnão tiveram a sinalização adequada”, disse. O morador explica que do refúgio de pedestres para as vias e vice-versa, não há nenhuma faixa de pedestres. “Nos horários de picos é um perigo muito grande porque não tem preferência para os pedestres. O bairro é muito antigo e tem moradores idosos que precisam fazer a travessia com mais tempo e sem a faixa as pessoas estão se ‘aventurando’ enquanto os carros estão em engarrafamento e pode correr o risco de passar uma bicicleta ou uma moto e atingir uma dessas pessoas”, disse. O consultor em Segurança Pública ainda comenta que no local já aconteceram acidentes graves.

Everaldo de Oliveira é auxiliar administrativo na Center Tintas, localizada na esquina do cruzamento das ruas. Ele trabalha no local de 8h às 18h e relata que “as pessoas têm que esperar a boa vontade de um motorista parar o carro para que as pessoas possam atravessar”, comenta. De acordo com Patrícia Coelho, proprietária da Casa das Colméias, a falta da faixa torna o local ainda mais perigoso. “Não temos segurança alguma para atravessar. Além disso, nós temos aqui a linha de trem que torna ainda mais perigoso”, disse.

De acordo com moradores, o local não possui a faixa de pedestres e isso acaba dificultando a vida dos moradores, já que muitas crianças circulam pela região para irem à escola e idosos e pedestres ficam à mercê da boa vontade de motoristas para conseguir atravessar. Foto: Rafaela Frutuoso

Segundo Thiago, há mais de cinco meses foi protocolado, através do aplicativo Colab, um pedido para colocar uma faixa no local, mas até agora não obtiveram nenhuma previsão ou mesmo um retorno sobre o assunto por parte da Prefeitura. “O aplicativo é muito bom, mas a única resposta que obtivemos foi que a Prefeitura estava analisando o caso e que iria encaminhar para o setor responsável. Desde então, eu sempre cobro no aplicativo uma posição e sequer dão retorno. A reclamação tem protocolo e não foi atendida”, disse.

Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), respondeuao Diário Regional que “o local foi avaliado pelos técnicos da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e uma ordem de serviço foi gerada para a implantação das faixas e já estava na programação para ser executada.No entanto, novo estudo precisou ser iniciado, para adequar a sinalização no local. Nas próximas semanas será concluído”.

APLICATIVO COLAB

O aplicativo de participação popular Colab, disponibilizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), tem o objetivo de ampliar e potencializar os canais diretos com o cidadão, além de garantir que todos possam fazer propostas de soluções para problemas urbanos.

Para ter acesso, o usuário precisa baixar o aplicativo para que funcione em celulares ou tablets. Também é possível acessar pelo computador, por meio do site (www.colab.re), e fazer login pelo facebook, e-mail ou CPF. A partir desse processo, o usuário pode indicar problemas e irregularidades, sugerir mudanças e debater soluções e projetos para aperfeiçoar a cidade.

O Colab foi considerado o melhor aplicativo urbano do mundo em 2013 pela News Cities Foundation, e ficou entre os cinco melhores aplicativos de participação e Governo do mundo, pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. No mesmo ano foram apontados como negócio com maior impacto social do mundo e a plataforma com maior potencial global, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).




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