Ato em repúdio a morte do Mestre Moa é realizado em Juiz de Fora

Neste sábado, 13, vai ser realizado o ato unificado em repúdio a morte do Mestre Moa do Katendê, no Parque Halfeld, região Central de Juiz de Fora. O evento está marcado para começar às 11hrs e vai contar com uma roda de capoeira e apresentações culturais em frente a Câmara Municipal. Logo após, às 12hrs, os manifestantes seguirão em um cortejo pelas ruas.

No evento, criado em uma rede social, os organizadores convidam os capoeiristas de Juiz de Fora e região para participar do ato.

“Convidamos a todos os capoeiristas de Juiz de Fora e região, representantes da Cultura Popular, dos Cultos Afro brasileiros, movimentos sociais de todos os matizes e todos aqueles que nesse momento lutam por um país livre da intolerância, plural e fraterno, para um ato pacífico e de protesto”

CASO

O mestre de capoeira e compositor Romualdo Rosário da Costa, 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, foi morto a facadas na noite do último domingo, 7, após uma discussão política, em Salvador. O autor do crime, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36 anos, confessou o assassinato e alegou discussão política como motivação.

Paulo Sérgio Ferreira de Santana

Paulo Sérgio Ferreira de Santana confessou o assassinato de Moa do Katendê – Foto: Alberto Maraux – Assessoria de Comunicação/Secretaria da Segurança Pública da Bahia

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Paulo chegou em um bar, na localidade do Dique Pequeno, bairro do Engenho Velho de Brotas, e se envolveu em uma discussão com Moa do Katendê. “Após desentendimento, o autor da agressão saiu do estabelecimento, buscou uma arma branca, na sua residência, e retornou ao bar. No local, Paulo deu facadas, nas costas de Romualdo, que estava sentado, e um golpe com a mesma arma branca, no braço de Germínio”, diz a nota da secretaria.

Moa do Katendê morreu no local. No Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Paulo Sérgio disse que foi xingado e que estava consumindo bebida alcoólica desde o início da manhã de domingo. Em depoimento, ele confessou estar arrependido.

O caso está sob responsabilidade da delegada do DHPP, Milena Calmon, que ouvirá outras testemunhas para esclarecer o episódio.

Fonte: Agência Brasil/Redação




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