A antiga imagem de “pátria de chuteiras” e a expertise com a Copa do Mundo de 2014 podem beneficiar os negócios do Brasil no Catar, país-sede do próximo mundial de futebol.
Há oportunidade para empresas brasileiras prestarem serviço em área de logística e segurança e, também, para fornecer material de construção civil como mármore, madeira, louça sanitária, piso cerâmico.
Além disso, graças a um termo de cooperação assinado em maio de 2010, o Brasil pode atender o Catar em um nicho de atividades, como medicina esportiva. No próximo ano a seleção de futebol do Catar participa como convidada da Copa América que será realizada no Brasil.
Quem chama atenção para as oportunidades do pequeno país é o diretor-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby. “Do ponto de vista estratégico, o Catar é um mercado para o Brasil. Não é tão grande como outros mercados, mas vale a pena buscar visto que há um excedente de capital lá disponível”.
A corrente de comércio entre o Brasil e o Catar é baixa. Atingiu mais de US$ 866 milhões no ano passado, apenas 0,23% do total negociado com os 22 países da Liga de Estados Árabes.
O comércio entre os dois países é deficitário para o Brasil. Os principais produtos exportados são alumínio, minério de ferro e carne. Os principais produtos importados são derivados de petróleo.
Fonte: Agência do Estado