Senado discute projeto que inclui terapia corporal na lista de tratamentos do SUS

A capoterapia — prática de terapia corporal inspirada nos movimentos e na musicalidade da capoeira — poderá ser inserida no rol de terapias oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o que prevê o PLS 165/2018, do senador Hélio José (Pros/DF), em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O objetivo da proposição, conforme o autor, é proporcionar atenção holística à saúde das pessoas, abrangendo aspectos psíquicos, biológicos, sociais, emocionais e espirituais do indivíduo.

Hélio José lembra que o Ministério da Saúde instituiu em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e, desde então, diante do crescimento da demanda, vem ampliando o rol de tratamentos integrativos e complementares no âmbito do SUS. O senador também cita a implantação desse sistema no Distrito Federal, por meio da Lei Distrital 6.121, de 2018.

— Indicada principalmente para as pessoas idosas, acredita-se que tal prática estimule a ressocialização, melhore a coordenação motora, aumente a força muscular e previna doenças como a depressão — justifica o autor.

Diante desses potenciais benefícios, Hélio José acredita que a capoterapia como prática integrativa do SUS se justifica pelo fato de a população brasileira estar em acelerado processo de envelhecimento. Apesar dos avanços, essas medidas ainda carecem de aprimoramentos, diz ele.

O texto aguarda parecer da relatora, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Por ser terminativo na CAS, o PLS 165/2018 deverá seguir direto para análise da Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação em Plenário.

 

Fonte: Agência Senado




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