A 29ª edição do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora começa no próximo domingo, 22. O evento é realizado pela Pró-reitoria de Cultura e Centro Cultural Pró-Música da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e concertos noturnos e vespertinos, oficinas de instrumentos, canto e dança, workshop e audições serão realizados até o dia 29 de julho.
Antes do início da programação oficial do Festival, o município também sediará o XV Congresso Regional Sudeste da Federação de Meninos Cantores do Brasil, que reunirá corais de todo o país em apresentações no Cine-Theatro Central entre os dias 18 e 20 de julho, e XII Encontro de Musicologia Histórica, que acontece no Auditório Geraldo Pereira do Instituto de Artes e Design (IAD), nos dias 19 e 20.
“O encontro de musicologia é uma tradição que acompanha o festival há 24 anos e é realizado de dois em dois anos. Ele é dedicado à divulgação de pesquisas feitas sobre o tema do festival. Já o Congresso, que já foi realizado em Juiz de Fora uma vez, é a oportunidade de a Universidade contribuir para os futuros músicos do nosso país”, afirmou o supervisor do Centro Cultural Pró-Música e diretor artístico do evento, Marcus Medeiros.
A Orquestra de Câmara SESIMINAS faz a abertura da edição no domingo, no Cine-Theatro Central. “O sucesso é graças ao público, pois acreditam no projeto e vem partilhar conosco a sua experiência musical. E também os professores e artistas que acreditam nessa experiência tão rica”, destacou Medeiros. “A gente não aprende só com aula, aprende também com a experiência de palco e contato com estes artistas renomados”, acrescentou diretor artístico do festival sobre a contribuição do evento e da ampla programação.
Medeiros frisou que parte das atrações foi escolhida para atender pedidos dos participantes. “O público nos indica, por exemplo, quem ele gostaria de ter uma oficina ou ouvir. Este ano, teremos concerto do cravista Mário Trilha e da cantora camerista Veruschka Mainhard, que também irão ministrar oficinas”, disse.
Nesta edição, o Festival está oferecendo 21 oficinas e um workshop. São diversas oportunidades de aperfeiçoamento e intercâmbio de experiências oferecidas a estudantes de música que poderão se inscrever gratuitamente pelo site até a próxima sexta-feira, 20, e ter uma semana de imersão na prática de instrumentos como viola, violão, violino, violoncelo, clarineta, flauta doce e transversal, cravo, trompa, trombone, trompete e piano. E também há três oficinas voltadas especificamente para as crianças.
A edição do Festival será encerrada no domingo, 29, com a montagem da zarzuela Vendado es Amor, no es Ciego, de José de Nebra. “É a primeira vez que ela é apresentada integralmente no Brasil”, exclamou o diretor artístico do festival. “A gente sentiu uma recepção muito grande da ópera que encerrou o festival ano passado e muitas pessoas pediram para repetir este ano. Então, junto com a equipe de Portugal e Espanha, que fizeram a ópera no passado, a gente decidiu homenagear o compositor espanhol que está completando 250 anos de falecimento este ano, José de Nebra”, acrescentou.
A entrada é franca e os convites, máximo de quatro por pessoa, serão distribuídos no Centro Cultural Pró-Música no dia de cada apresentação, de 8h30 às 17h30. Para conferir a programação completa da 29ª edição do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, basta acessar (http://www.promusicaufjf.com.br/festival/).